Fonte: Diário do Nordeste
O primeiro quadrinista cearense a ingressar no mercado norte-americano, o
paraíso das histórias em quadrinhos, Álvaro Araújo Lourenço do Rio,
mais conhecido como Al Rio, faleceu ontem (31/01), aos 49 anos, deixando saudades e um
portfólio invejável.
“É lamentável o fato em si. É uma perda gigantesca para o mundo das HQs, para quem gosta de arte e curte esse universo. Ele era um ser humano fantástico também”, declara o colecionador de quadrinhos e amigo de Al Rio, Sílvio Amarante.
Os dois se conheceram ainda em 1995, quando Al voltou de São Paulo, onde desenhava a Revista da Turma da Xuxa. Na época, Sílvio estava montando sua primeira loja de revistas e o desenhista topou fazer o painel da fachada da pequena loja.
“Ele fez o desenho com pincel e durou sete anos, levando sol e chuva. Foi o painel externo que teve mais durabilidade em todos esses anos”, frisa o amigo. O artista fez também dois painéis internos com tinta acrílica sobre vidro que ainda estão intactos na loja.
A afinidade entre os dois resultou numa amizade longa. “Sábado estávamos todos felizes no Sana Fest com a primeira edição do Comic Con Fortaleza, que teve Al como principal atração”, lembra com emoção. No evento, Sílvio organizou uma exposição com originais de desenhos do artista feitos para editoras norte-americanas e foram comercializados postais com desenhos doados por Al Rio cujo montante arrecadado será doado para o Lar Torres de Melo.
Currículo
“É lamentável o fato em si. É uma perda gigantesca para o mundo das HQs, para quem gosta de arte e curte esse universo. Ele era um ser humano fantástico também”, declara o colecionador de quadrinhos e amigo de Al Rio, Sílvio Amarante.
Os dois se conheceram ainda em 1995, quando Al voltou de São Paulo, onde desenhava a Revista da Turma da Xuxa. Na época, Sílvio estava montando sua primeira loja de revistas e o desenhista topou fazer o painel da fachada da pequena loja.
“Ele fez o desenho com pincel e durou sete anos, levando sol e chuva. Foi o painel externo que teve mais durabilidade em todos esses anos”, frisa o amigo. O artista fez também dois painéis internos com tinta acrílica sobre vidro que ainda estão intactos na loja.
A afinidade entre os dois resultou numa amizade longa. “Sábado estávamos todos felizes no Sana Fest com a primeira edição do Comic Con Fortaleza, que teve Al como principal atração”, lembra com emoção. No evento, Sílvio organizou uma exposição com originais de desenhos do artista feitos para editoras norte-americanas e foram comercializados postais com desenhos doados por Al Rio cujo montante arrecadado será doado para o Lar Torres de Melo.
Currículo
Al
Rio fez trabalhos para as principais editoras de quadrinhos dos Estados
Unidos, como a Marvel, que assina a publicação dos X-Men, e a Image
Comics, para a qual começou a criar na década de 1990.
Além de ser admirado por seu traço marcante e pelas personagens femininas sexys, Al Rio foi responsável pela formação de novos quadrinistas no Estado. “Hoje, 15 cearenses trabalham em editoras norte-americanas e foi Al quem abriu caminho”, destaca Sílvio. Pai de dois filhos, nos últimos tempos, o artista dedicava-se a trabalhos sob encomenda, estes que agora se tornarão relíquias, imortalizando assim seu nome.
Além de ser admirado por seu traço marcante e pelas personagens femininas sexys, Al Rio foi responsável pela formação de novos quadrinistas no Estado. “Hoje, 15 cearenses trabalham em editoras norte-americanas e foi Al quem abriu caminho”, destaca Sílvio. Pai de dois filhos, nos últimos tempos, o artista dedicava-se a trabalhos sob encomenda, estes que agora se tornarão relíquias, imortalizando assim seu nome.
Nota: no site Bleeding Cool foi levantada a hipótese de suicídio por enforcamento, mas não há mais locais que comprovem tal informação. A matéria sobre o falecimento de Al Rio feita pelo Bleeding Cool é extremamente respeitosa e mostra o quanto o artista era respeitado em nosso país e em terras estrangeiras, como podemos ver no texto abaixo:
Al deixa para trás três filhos: Rene, Adrielle, e Isabel, e sua esposa Zilda. Seu funeral será realizado na quarta-feira, 1º de fevereiro, no Cemitério São João Batista, em Fortaleza, Brasil.
"Poucos poderiam desenhar assim, adaptar-se a tantos estilos tão
facilmente, como Al Rio", disse David Campiti, o seu agente de muitos
anos.
"Nós tínhamos chegado juntos há várias semanas e estavamos trabalhando
duro em seus projetos, por isso a notícia de sua morte veio como um
choque.
Ele era um amigo de longa data, cuja arte era uma grande alegria para
mim, além de ter sido a inspiração para a carreira de desenhista da minha esposa. Generoso e humilde, ele fará muita falta."
Descanse em paz, Al.
E hoje a magia do mundo fica um pouco mais fraca... =S
ResponderExcluirInfelizmente, Ed. Infelizmente. Mas ao menos as mulheres angelicais terão alguém à altura para desenhá-las.
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