Luz... forte e definitiva.
Quando
começou era apenas mais um clarão no meio de tantos outros. Porém, o calor que
ia aumentando rapidamente me alertou para o fato de que era algo além, feito
pela mão do homem, e não pelo poder superior de Deus.
Viro-me
para tentar contemplar e me arrependo. A piedade não faz parte do clarão que
destrói tudo em seu caminho.
Minha
mente trabalha rápido, talvez resultado do medo. Vejo pessoas caindo e corpos
em decomposição rastejando pelo chão. Os corpos das pessoas que amei.
Chegaram
a minha hora e meu destino. A vida se esvai entre minhas mãos e o pó, do que
outrora foram pessoas, toca meus lábios descarnados e fétidos. Parece o fim.
Luz...
artificial e destrutiva.
Franz, estou muito curioso pelo seu livro. Você já o enviou para alguma editora? Que seu trabalho possa alcançar o merecido lugar ao sol. :)
ResponderExcluirAbraços!
http://policialdabiblioteca.blogspot.com/
Brother, espero que seja um livro à altura de pessoas como você. Não quero decepcionar um público tão bacana. Abraços...
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