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Dragon Ball Z: a batalha dos deuses. Resenha da animação.




Por: Franz Lima.

Não acompanhei toda a série Dragon Ball, mas vi muitos episódios e alguns filmes, além de jogar vários games com base na franquia. Tal qual ocorre em outros animes, um dos pontos fortes de DBZ sempre foi o humor. E todo fã esperava que essa característica se mantivesse presente em DBZ: a Batalha dos Deuses. 



Quando recebi a notícia de que o longa de animação seria lançado por aqui, fiquei receoso de esbarrar novamente em um fiasco similar ao filme que, honestamente, não será sequer citado outra vez por aqui. Bem, sem muita escolhas (nunca leio ou vejo quaisquer tipos de spoilers) eu iniciei a nova aventura ao lado de Goku e seus amigos... e tive ótimas surpresas.
Como disse inicialmente, DBZ precisa ter humor e isso não falta em Batalha dos Deuses. 
A animação começa com Goku treinando no planeta do Mestre Kaio. Paralelamente a isso, dois fatos acontecem quase que simultaneamente: o aniversário de Bulma e o despertar do Deus da Destruição, Bills.

Todos os elementos da série estão mantidos no longa-metragem: dublagem, o estilo de animação (com alguns acréscimos de 3D), o humor tipicamente japonês e a presença ilustre de alguns personagens que fizeram (e fazem) parte da mitologia dos Supersaiyajins e seus companheiros. 
Tudo remete à série de TV. Ação, diálogos, as personalidades fortes e marcantes de cada personagem e a presença de um vilão que, dessa vez, não deixa dúvidas nos espectadores sobre o que realmente é ter poder.
Há um grande carisma no vilão Bills. Mesmo sendo uma ameaça à existência da Terra, Bills tem humor e um sidekick muito engraçado, uma figura muito parecida com a Miley Cyrus. Sério!
mesmo se tratando de um longa-metragem, muitos personagens são mostrados de forma eficiente, não deixando que o filme se foque exclusivamente em Goku. Vegeta, Bulma, Trunks, Gohan, Goten... até Majin Boo tem seu espaço, o que comprova que a animação foi pensada para agradar aos fãs. Destaque para Shenlong de um jeito que nunca foi visto!



As batalhas mais importantes demoram um pouco a acontecer, porém isso já era esperado. O confronto final mostra, mais uma vez, que a força de um Supersayajin ainda não foi totalmente explorada, o que dá margem para continuações. Aliás, para que o confronto final ocorra, um novo personagem teve que ser introduzido na trama, o que garantirá uma boa surpresa para os espectadores. O 3D foi bem aplicado, respeitando os combates consagrados pela série. Destruição e duelo de poderes em níveis quase Divinos. Que mais um fã pode querer?
O único ponto negativo dessa animação, na minha opinião, foi a curta duração. Sendo um filme baseado na série (gigantesca), certamente muito mais poderia ter sido mostrado. A verdade é que o longa seria ainda mais completo se tivessem aumentado um pouco a trama, dando maiores explicações e oferecendo mais ação aos que ainda não conhecem o universo de Dragon Ball. Mas a avaliação final é extremamente positiva e eu, na condição de fã, aguardo por um outro filme que traga-nos toda a família DBZ à ação.

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