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Companhia das Letras lança livro de Fernanda Torres e outros escritores.


Os lançamentos desta semana são:

Fim, de Fernanda Torres
Eles são cariocas, se conheceram na praia, foram companheiros de vadiagem em blocos de carnaval, viveram o desbunde dos 1960, as festas movidas a álcool, sexo e pó. Suas vidas testemunharam um país que virava de cabeça para baixo em costumes e valores: é esse o pano de fundo dos excessos, separações e arrependimentos que compõem as histórias de Fim. Álvaro, Sílvio, Ribeiro, Neto e Ciro são figuras muito diferentes, mas partilham não apenas o fato de estarem no extremo da vida, como também o acanhamento dos horizontes. Sucesso, realização pessoal e serenidade estão fora de questão – ninguém parece capaz de colher no fim das contas mais do que um inventário de frustrações. Há graça, sexo, sol e praia nas páginas de Fim. Mas elas também são cheias de resignação e melancolia. Humor sem superficialidade, lirismo sem cafonice, complexidade sem afetação: de que mais precisa um romance para dizer a que veio?

O último magnata, de F. Scott Fitzgerald (Tradução de Christian Schwartz)
Conforme Edmund Wilson observa em seu prefácio a esta edição, o mandachuva Monroe Stahr, centro da trama de O último magnata, é a figura mais bem concebida de F. Scott Fitzgerald. “Suas anotações sobre o personagem mostram como Fitzgerald conviveu com Stahr por três anos ou mais, amadurecendo as idiossincrasias da figura e reconstituindo sua rede de relacionamentos nos vários departamentos da indústria do cinema”, escreve. Temos cerca de 60 mil palavras no rascunho incompleto deste romance; foi planejado para ter mais ou menos esse tamanho, mas, como se nota, o capítulo em que o autor estava trabalhando no dia anterior à sua morte, aos 44 anos, leva a narrativa um pouco mais adiante do que poderia ter sido a sua conclusão. Mesmo assim, Fitzgerald concebeu maravilhosamente a atmosfera em que uma gigantesca e otimista indústria era estruturada; fica claro que ele teria demonstrado o quão este pequeno mundo fechado em si representava as noções de Sonho Americano e do Destino Manifesto. Esta edição, organizada e prefaciada por Edmund Wilson, é uma nova oportunidade para o leitor se encantar com o universo de um dos maiores prosadores do século XX.

Editora Seguinte

O lírio dourado, de Richelle Mead (Tradução de Guilherme Miranda)
Sidney Sage adoraria ir para a faculdade como qualquer garota comum, mas ela faz parte do grupo dos alquimistas — os responsáveis por esconder a existência dos vampiros do resto da humanidade —, então isso não tem a menor chance de acontecer. Ainda mais depois que ela é convocada para uma missão super importante: passar uma temporada num colégio interno na Califórnia para ajudar a esconder a princesa vampira Jill Dragomir. Após enfrentar vários desafios, como desvendar um esquema de tráfico de sangue de vampiro e ter de suportar um chefe abominável, Sydney sente que alcançou certa tranquilidade em sua empreitada — tanto que encontra tempo até para arrumar um namorado.

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