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Alunos paulistas queimam livros em plena rua

Os alunos da Escola Estadual Professora Heloísa Carneiro, na Vila Santa Catarina, Zona Sul de São Paulo, resolveram “comemorar” o fim de ano queimando os livros e apostilas didáticos. Foi preciso chamar o Corpo de Bombeiros para apagar o fogo, resultado da queima de cadernos, livros e apostilas. O ato aconteceu na quinta-feira (24) e foi gravado por uma das alunas. As cenas foram parar na internet.


Os papéis foram jogados em cima de carros e de pessoas. A Rua Antônio Covello foi quase bloqueada. Nesta segunda-feira (28/11/11), a limpeza já havia sido feita, mas é possível encontrar restos de cadernos. “Começaram a botar fogo nas apostilas. Então jogaram todas no meio da rua e atearam fogo. Ficou um negócio até feio e achamos que ia pegar a fiação. Veio a polícia, o Corpo de Bombeiros para apagar o fogo”, conta o dono de um pet shop Cláudio Miguel.
Depois da confusão, a escola tomou uma providência para evitar mais destruição. “Na sexta-feira, a diretora estava recolhendo [livros e apostilas] de todo mundo, passou de mesa em mesa”, conta a estudante Stefany Silva, do terceiro ano do ensino médio.
Segundo outra aluna que estudou na Heloísa Carneiro há dois anos, a queima de livros e apostilas é uma espécie de “tradição de fim de ano”. “Todo ano sempre tem. É uma forma de liberdade”, diz Tamires Eduarda.
Ao contrário do que falaram alunos e vizinhos, a diretora da escola, Rosana Kovaes, disse que isso não acontece todo ano. Ela afirma que os alunos armaram a comemoração pelas redes sociais.
Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo lamentou a atitude dos alunos da Escola Estadual Professora Heloísa Carneiro. “No dia do incidente, a direção da unidade acionou prontamente a Ronda Escolar e comunicou a Associação de Pais e Mestres (APM). Na sexta-feira (25), um dia após o fato, a direção da unidade passou de sala em sala para esclarecer o ocorrido e reforçar a campanha de conscientização”, diz o texto.
Ainda segundo a secretaria, o Caderno do Aluno é “de uso individual e consumível, ou seja, não é reutilizado em anos posteriores”.

Fontes: Livros e Pessoas - R7 Notícias

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