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Mostrando postagens de julho, 2020

A Crônica Francesa: obra dirigida por Wes Andersen mostra em seu primeiro trailer uma verdadeira aula de cinema.

“A Crônica Francesa” (The French Dispatch) de Wes Anderson é uma carta de amor aos jornalistas. Ambientado na redação de uma revista americana em uma cidade fictícia francesa do século XX, o filme apresenta uma coleção de histórias publicadas na The French Chronicle, a revista em questão. Escrito e dirigido por Wes Anderson, o filme é estrelado por Benicio del Toro, Frances McDormand, Jeffrey Wright, Adrien Brody, Timothée Chalamet, Léa Seydoux, Tilda Swinton, Mathieu Amalric, Lyna Khoudri, Stephen Park, Owen Wilson e Bill Murray. Wes Anderson, Steven Rales e Jeremy Dawson são os produtores do longa. Ainda sem data exata para lançamento, o filme mostra o uso de antigos truques de cinema, boas transições, um elenco estelar e uma narrativa visualmente impecável.

Gosta de Dark? Gosta também de teorias? Então, esse vídeo é pra você...

Hoje considerada uma das mais amadas séries da Netflix, Dark continua encantando pela quantidade e a trama intrincada e complexa. A série gerou mais e mais teorias a cada temporada e, mesmo após seu fim, ainda surgem novas e fantásticas ideias sobre a obra. Assim, a própria Netflix resolveu lançar algumas das mais estranhas teorias dos fãs para que todos possam analisar e tecer suas conclusões. Mas lembre-se: há spoilers gritantes no vídeo, caso não tenha visto a série. Aliás, caso não tenha visto, corre e não perca mais tempo. Dark é uma obra-prima...

Quer saber o que rolou na primeira temporada de The Umbrella Academy? O elenco conta para você!!!

Não vou perder tempo explicando, já que o vídeo abaixo tem tudo explicado da melhor (e mais louca) forma possível. Divirtam-se!

Descubram todas as ações que os cinemas tomarão para seu retorno às salas de projeção.

Tempos difíceis marcam o ano de 2020. Muitos infelizmente morreram, ainda não temos a vacina contra o Covid-19 e o medo ainda paira entre muitas famílias. Mas a verdade é que cedo ou tarde retomaremos a "normalidade" dentro de toda uma gama de cuidados para evitar uma nova onda da doença. Com o advento da evolução das liberações graduais por parte das autoridades, estamos cada vez mais próximos de termos o bom e velho cinema de volta à ativa. Pensando nisso, os distribuidores e as maiores salas de cinema do país estão tomando atitudes que garantirão a segurança e saúde dos que desejam o retorno dos cinemas e de toda a magia e diversão que só neles encontramos.  O vídeo abaixo em breve estará circulando por todas as grandes distribuidores de filmes do país. Espero que tudo dê certo, que as atividades retornem e que os colaboradores, cinéfilos e pessoas vinculadas ao cinema se mantenham em segurança, já que esta é a prioridade máxima. Bons filmes!

O Doutrinador – Surge uma nova era das adaptações dos quadrinhos nacionais.

O cinema nacional sempre prestigiou seu público com produções cada vez melhores. Já obtivemos produções maravilhosas nos gêneros do terror, comédia, drama, aventura, suspense e ação. São muitas obras de alto nível que servem para destacar essa evolução do cinema nacional. Entretanto, há muito aguardamos por uma adaptação cinematográfica cujo tema fosse o universo dos “super-heróis”. A expressão ficou entre aspas por causa de um detalhe muito comum nas HQ: nem todo herói é necessariamente um bom samaritano. Assim, finalmente chegamos ao ponto alto de nossa produção voltada para trazer para a Sétima Arte algo que seja oriundo da Nona Arte. Nesse caso, estamos falando de O Doutrinador, filme adaptado da obra homônima escrita e ilustrada por Luciano Cunha, cuja direção ficou a cargo de Gustavo Bonafé e contou com a boa interpretação de Kiko Pissolato como Miguel… ou O Dotrinador. Inspirado em personagens dos quadrinhos que atuam como vigilantes (Batman, Rorschach, Justiceiro, Demoli

After - Depois da Verdade. Trailer mostra que o livro foi adaptado com muita eficiência.

Sinopse :  Após descobrir sobre a aposta, Tessa (Josephine Langford) tenta esquecer Hardin (Hero Fiennes Tiffin), o jovem caótico e revoltado que partiu seu coração. Porém, ela está prestes a descobrir que alguns amores não podem ser superados. Hardin sabe que cometeu o pior erro de sua vida ao ter magoado a jovem tão profundamente, mas vai lutar com toda a sua força para reconquistar o grande amor da sua vida. Mas nada é tão simples, pois Tessa se aproxima de Trevor ( Dylan Sprouse) cujo amor por ela o colocará em rota de colisão com Hardin.    O longa é baseado na obra de Anna Todd e tem  direção de  Roger Kumble   e roteiro de  Mario Celaya  em parceria com a própria Anna Todd. 

Midsommar: terror, suspense e uma lição sobre outras culturas.

Não sei se vocês têm o conhecimento, mas há algumas atitudes e comportamentos que podem soar extremamente ofensivos para outras culturas. Por exemplo: não aponte o polegar para cima (o “joinha”) na Austrália, já que isso é considerado um gesto obsceno; mover a cabeça na lateral para um lado e o outro significa, no Irã, um “sim”; no Japão, dar um relógio para alguém é sinal de mau agouro, morte; em países muçulmanos, via de regra, é muito ofensivo olhar nos olhos de uma mulher. Há muitos outros fatos a serem observados e compreendidos. No entanto, estes apontados servem apenas como ilustração para destacar o nível de diferença cultural entre os vários povos e países. O que é considerado legal, lícito em uma localidade pode, por sua vez, ser visto como um gesto obsceno ou desrespeitoso. Midsommar – O Mal não Espera a noite  é o mais novo filme de  Ari Aster  (Hereditário) que foca muito nesse desconhecimento (e no desrespeito) das tradições e costumes de outros povos. Para que sua

Mussum: um filme do Cacildis. Documentário magnífico sobre a vida e obra do mais musical dos Trapalhões.

Mussum – um filme do Cacildis  é um documentário elaborado com extremo zelo e uma edição de alta qualidade cuja finalidade primordial é exaltar a existência e os feitos do nosso querido Mussum. A direção (competente) é de Susanna Lira. Mas o homem por trás do personagem Mussum vai muito além do humorista que se consagrou com o programa Os Trapalhões ao lado do Didi, Dedé e Zacarias. Há uma bela e interessante história que vai muito além do estereótipo, dos memes e até da cerveja em sua homenagem. Antônio Carlos (sim, esse era seu nome) foi um jovem negro que viveu e sofreu com a pobreza de quem era filho de negra e morador da favela. Sua mãe era uma empregada doméstica que, esporadicamente, levava o filho para conhecer um pouco da realidade dos mais abastados. Dona Malvina, a mãe dele, sabia ler e escrever – algo incomum à época – e era conhecida de José do Patrocínio. Com esforço, a educação de Mussum não ficou limitada à sabedoria das ruas e, felizmente, ele se tornou mecân

Bacurau: o cinema brasileiro ganha em qualidade e roteiro nesse filme surpreendente.

Verdade seja dita, o cinema nacional ainda paga por seu passado mais debochado e pornográfico. A fama de cinema apelativo permeia obras de grande porte que, infelizmente, pagam por um passado cinematográfico que não mais condiz com a realidade atual. Sendo assim, a resistência do público às produções nacionais ainda persiste, mesmo diante de grande obras produzidas ao longo dos anos 90 e, principalmente, a partir do século XXI. Mas a história do cinema brasileiro mais recente é algo que cada um deve pesquisar e se aprofundar. O assunto de hoje é o excelente filme “ Bacurau ”, obra dirigida e roteirizada pela dupla Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Bacurau certamente veio para evidenciar o potencial de nosso cinema. A HISTÓRIA. O começo do longa nos mostra Teresa (Bárbara Colen), uma mulher que retorna ao lar para se despedir de sua avó. Teresa é uma mulher forte, nascida em Bacurau – uma cidadezinha, quase um vilarejo, no interior do nordeste brasileiro. Ela tem