Título: Shelter
Gênero: Suspense/Terror
Ano de lançamento: 2010
Elenco: Juliane Moore, Jonathan Rhys Meyers
Direção: Mans Marlind e Bjorn Stein
Roteiro: Michael Cooney
Produção: Emilio Diez Barroso, Darlene Caamano Loquet, Mike Macari e Neal Edelstein
Música: John Frizzell
Gênero: Suspense/Terror
Ano de lançamento: 2010
Elenco: Juliane Moore, Jonathan Rhys Meyers
Direção: Mans Marlind e Bjorn Stein
Roteiro: Michael Cooney
Produção: Emilio Diez Barroso, Darlene Caamano Loquet, Mike Macari e Neal Edelstein
Música: John Frizzell
Autora da resenha: Priscilla Rubia
O filme começa com a psiquiatra Cara Jessup, explicando a alguns policiais que o assassino, Joseph Kinkirk - que diz sofrer de síndrome de múltipla personalidade - é uma farsa. Aliás, grande parte de sua carreira é para desmascarar essa idéia, provar que a síndrome de múltipla personalidade não existe.
O pai de Cara, Dr. Harding, que também trabalha na mesma área, pede a ajuda para um caso que, diz ele, ela irá achar muito interessante.
O nome do caso é David, um cadeirante, calado, tímido que foi preso por vadiagem. Ela conversa com David e não vê nada de muito anormal, nada que chamaria sua atenção, como o pai disse. Até que o Dr. Harding liga para a sala e David atende ao telefone. Dr. Harding pede a David para falar com Adam. Nesse instante uma transformação incrível acontece em David, ele se transforma em Adam, um garoto mais ousado. Cara faz a entrevista novamente constatando que Adam é completamente diferente, desde as respostas que deu na primeira entrevista, desde os relatos da infância. É diferente inclusive na questão física.
Ela fica um tanto cética com relação à dupla personalidade do rapaz e tenta ajudá-lo. Acaba descobrindo que não são apenas David e Adam e que o caso do rapaz está muito além de síndrome de múltipla personalidade. É algo maior, mais obscuro.
Cara se vê forçada a acreditar na história que lhe foi contada, pois depende disso para salvar pessoas próximas a ela, inclusive sua filha, Sammy. Ela entra em uma jornada que a crença em Deus é essencial.
A única coisa que não gostei no filme, foi o título dado aqui no Brasil. Qual o porquê de Shelter, que significa Abrigo e tem muito mais sentido, passar a ser Identidade Paranormal? É um desrespeito a nossa inteligência. Sinto-me ofendida com um título desses.
De resto, a trama, suspense, atuação tudo achei simplesmente ótimo. É um daqueles suspenses raros hoje em dia, com uma história boa e criativa que te prende na tela e um final muito bom.
Há muito tempo que não via um suspense desse tipo, daqueles que você acaba de ver e diz: Acabei de ver um filme muito bom.
Recomendo que não leiam sinopses que estão na internet (vide Wikipédia). Ela conta o segredo de David/Adam que só é realmente revelado com uma hora de filme. Não falei muito do filme, para não revelar surpresas que tenho certeza de que você gostaria de ver em vez de ler.
Para os amantes de suspense, com um pequeno toque de terror, Shelter ou Identidade Paranormal (eca) é altamente recomendado!
Shelter é realmente uma pérola no meio de tantas jóias falsas. O roteiro e as atuações são tão bem feitas que não encontrei um defeito sequer. E obviamente não cai no óbvio jamais! O final é de deixar qualquer um surpreso!
ResponderExcluirMais um trabalho da Priscilla que trouxe ótimos frutos. Vou buscar com urgência esse filme e ver o resultado final de algo, aparentemente, fantástico.
ResponderExcluirObrigado.