Fonte do texto: Estadão
Obra do artista espanhol era reconhecida pela reflexão sobre a política e a vida cotidiana
O escritor e cartunista Antonio Mingote, um dos maiores intelectuais
espanhóis do século XX, morreu na terça, dia 03 de abril de 2012, aos 93 anos em Madri. A
informação é do jornal ABC onde o artista trabalhou nas últimas seis
décadas comentando, por meio de seus desenhos, as mudanças políticas e
sociais da Espanha.
Em nome da Real Acadêmia Espanhola (RAE), o diretor José
Manuel Blecua comunicou o pesar dos acadêmicos pela morte do companheiro
que desde 1987 ocupava cadeira na instituição. Personalidades da
política e do jornalismo também expressaram suas condolências pelo
falecimento de Mingote, cujo corpo será velado até amanhã e depois
cremado em cerimônia privada para familiares.
Antonio Mingote nasceu em Sitges, na Catalunha, em 1919.
Começou a carreira nos anos quarenta na revista satírica The Quail e em
1953 virou colaborador do jornal ABC. Também escreveu livros de ficção,
como Las palmeras de cartón e Hombre solo, Hombre tranquilo. No final do ano passado, se tornou nobre ao receber do rei espanhol Juan Carlos I o título de Marquês de Daroca.
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