Grandes personalidades tendem a ter a vida detalhada em uma biografia. Reparem que quando digo "grandes personalidades" estão inclusas automaticamente as pessoas públicas envolvidas com literatura, política, cinema, teatro e artes. Todos os homens e mulheres que ganharam notoriedade por seus atos - lícitos ou não - acabam ganhando um ar de "mistério" sobre suas vidas. O que levou um indivíduo a matar, a lutar por uma causa, a escrever algo ou simplesmente a estar presente em um evento de relevância? Os motivos não podem ser simplesmente expostos. A veracidade de uma informação está na pesquisa do antes e do depois da época histórica em destaque ou, no caso, daquilo que transformou uma pessoa comum em objeto de admiração.
Não há como negar a influência das pessoas públicas. As inspirações são para o bem ou para o mal, mas sempre serão inspirações. Hitler foi biografado, Churchill, John Lennon e até mesmo maníacos (sim, Hitler também era um maníaco) tiveram suas intimidades e sua trajetória expostas aos que queriam conhecê-los no âmago. Esse é o mercado da fama, do fascínio.
Em alguns casos ainda temos a oportunidade de ouvir estas histórias por quem realmente as viveu. Quando uma pessoa pública fala sobre si mesma, teoricamente, teremos uma veracidade maior sobre os fatos. Será? Eu tenho plena certeza de uma coisa: ninguém expõe a totalidade de sua vida, pois todos nós temos, em algum momento, um fato do qual não nos orgulhamos, o erro encarcerado no mais escuro recanto da alma. É natural temer que descubram essas lacunas no decorrer da vida.
Então, qual seria a biografia mais confiável? Honestamente, isso é algo difícil de opinar. A biografia feita pelo próprio biografado é interessante por conter as verdadeiras lembranças daquilo que foi vivido. Contudo, as biografias não-autorizadas tem um ponto forte: nelas, excetuando-se as que são feitas para denegrir a imagem de quem se fala, encontramos os mesmos relatos (quando a pessoa biografada relata suas experiências) com um pouco mais de profissionalismo. Explico... é muito simples falar da própria vida, amores e desencontros. O que complica é a transposição destas idéias e memórias para o papel, fato amenizado pela facilidade em escrever do biógrafo especializado. Também há outros fatores que tornam a biografia não-autorizada mais interessante: a intenção de escandalizar e vender ou a utilização das informações que a personalidade alvo escondeu e é de conhecimento do escritor.
Ultimamente tenho pesquisado muito sobre essas biografias. Adquiri a biografia de Adolf Hitler por Joachim Fest (simplesmente fantástica), vi duas obras sobre o Metallica e, mais recentemente, pensei em adquirir a biografia não-autorizada de Clint Eastwood. Aliás, vou adquiri-la em breve, principalmente após ter ouvido a opinião da galera do MRG em um recente episódio de livros, onde frisam que tanto o lado agradável quanto o lado ruim de Clint estão expostos com clareza, coisa que dificilmente ocorreria em um biografia filtrada pelo ator ou pelo escritor que ele escolheria.
Concluindo: uma boa obra biográfica é aquela onde a transparência e a verdade venham à tona, não importa o quanto isso choque o leitor.
Em alguns casos ainda temos a oportunidade de ouvir estas histórias por quem realmente as viveu. Quando uma pessoa pública fala sobre si mesma, teoricamente, teremos uma veracidade maior sobre os fatos. Será? Eu tenho plena certeza de uma coisa: ninguém expõe a totalidade de sua vida, pois todos nós temos, em algum momento, um fato do qual não nos orgulhamos, o erro encarcerado no mais escuro recanto da alma. É natural temer que descubram essas lacunas no decorrer da vida.
Então, qual seria a biografia mais confiável? Honestamente, isso é algo difícil de opinar. A biografia feita pelo próprio biografado é interessante por conter as verdadeiras lembranças daquilo que foi vivido. Contudo, as biografias não-autorizadas tem um ponto forte: nelas, excetuando-se as que são feitas para denegrir a imagem de quem se fala, encontramos os mesmos relatos (quando a pessoa biografada relata suas experiências) com um pouco mais de profissionalismo. Explico... é muito simples falar da própria vida, amores e desencontros. O que complica é a transposição destas idéias e memórias para o papel, fato amenizado pela facilidade em escrever do biógrafo especializado. Também há outros fatores que tornam a biografia não-autorizada mais interessante: a intenção de escandalizar e vender ou a utilização das informações que a personalidade alvo escondeu e é de conhecimento do escritor.
Ultimamente tenho pesquisado muito sobre essas biografias. Adquiri a biografia de Adolf Hitler por Joachim Fest (simplesmente fantástica), vi duas obras sobre o Metallica e, mais recentemente, pensei em adquirir a biografia não-autorizada de Clint Eastwood. Aliás, vou adquiri-la em breve, principalmente após ter ouvido a opinião da galera do MRG em um recente episódio de livros, onde frisam que tanto o lado agradável quanto o lado ruim de Clint estão expostos com clareza, coisa que dificilmente ocorreria em um biografia filtrada pelo ator ou pelo escritor que ele escolheria.
Concluindo: uma boa obra biográfica é aquela onde a transparência e a verdade venham à tona, não importa o quanto isso choque o leitor.
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