Fonte do gráfico: Veja. Texto por Franz Lima.
O infográfico abaixo demonstra quais são as lesões mais comuns nos guerreiros do octógono. Apesar de tantas possíveis sequelas, os fãs crescem em progressão geométrica, englobando ambos os sexos e todas as faixas etárias. Adultos e crianças são atraídos pelo mesmo magnetismo que as arenas de gladiadores tinham. O combate entre dois homens ou mulheres exerce um fascínio indescritível, ampliado quando o combatente possui carisma e inteligência para tornar espectadores em fãs.
Jim Kemper/Getty Images |
Mas nem só de violência e sangue vivem os praticantes do MMA (Mixed Martial Arts). Regras cada vez mais voltadas à integridade do lutador, o equilíbrio de força através das categorias (por peso) e juízes mais preparados são, atualmente, os fatores preponderantes para que uma luta entre dois gigantes não acabe em morte ou lesões grandes são cada vez mais respeitados.
Um outro fator que também cativa o público é o espírito esportivo embutido na competição. Lutando por três a cinco rounds, sempre em busca da derrota de seu adversário, os guerreiros findam a luta e, ainda que feridos e abatidos, cumprimentam-se em uma clara demonstração de respeito ao oponente. "Fair play" e uma ideologia vistas em pouquíssimas modalidades esportivas.
No Brasil, o UFC é atualmente o segundo evento esportivo mais amado no Brasil (perdendo apenas para o futebol). O alto índice de rendimento de nossos atletas, os investimentos cada vez mais altos para aprimorar nossos combatentes, o carisma dos grandes lutadores e, agora, a inclusão do esporte pela TV aberta são alguns dos motivos da massificação e da idolatria pela luta no octógono. Cabe frisar que este sucesso foi gradual e teve momentos de quase abandono, superados pela competência de pessoas que acreditaram no potencial da modalidade (Dana White e Walid Ismail são grandes exemplos) e hoje colhem os bons frutos desta persistência.
O MMA não é apenas o UFC e pode ser visto em eventos de porte similar (porém ainda com menor alcance) como o Jungle Fight, o Mortal Kombat Championship, Brasil Fight, Strikeforce e o Bellator.
Que este post seja um incentivo para os que ainda não tiveram o privilégio de curtir uma luta leal, empolgante e, acima de tudo, segura para os lutadores. MMA é esporte, não violência gratuita. Estes são os fatores que trazem cada vez mais pessoas para um universo do qual jamais querem sair.
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