James Francis Cauty nasceu em 19 de dezembro de 1956 em Liverpool, Inglaterra. Muitas excentricidades rondam a biografia deste escultor, músico e desenhista, mas suas obras criticando o excesso de violência dos cartoons (ampliada ainda mais por ele) ganharam o mundo pelo impacto visual.
Cauty exibe obras de arte na L-13 Aquário A, uma galeria, em Londres. Ele tem trabalhado em conjunto com a galeria no Cautese Nationál Postal Disservice: ele desenha selos e da galeria vende-os em impressões de edição limitada e estampas.
Seus trabalhos sobre a violência presente nos cartoons, ampliada por seus desenhos e esculturas, não é apenas uma crítica. Os rendimentos arrecadados tem 25% de seu valor total doados à Anistia Internacional.
Vejam os desenhos e esculturas. Preparem-se para remover definitivamente toda a inocência que havia na época em que assistiam esses personagens.
A sangrenta (porém tradicional) cena onde o Patolino recebe um tiro pelo Pernalonga. Normalmente, além das queimaduras e o bico no chão, nada ocorreria, mas não é essa a temática de Cauty. Aqui, a cabeça do pato explode e o sangue jorra.
A verdade é que a visão dele reflete o que deveria acontecer nos desenhos. A violência está apenas disfarçada nos cartoons...
A criatividade e o humor negro são constantes nos trabalhos de Cauty. A cena acima mostra Tom fatiando Jerry em um desenho e a sua versão em estatueta. Na foto, Cauty e seu filho.
Os selos são um produto muito interessante resultantes da mente de James Cauty. Os que vocês veem acima, mostram uma crítica à política de guerra estadunidense e aos resultados negativos da permanência em território de combate. O Mickey enforcado denota o desejo dos integrantes da Al Qaeda em destruir os EUA, representados pelo mais importante ícone da cultura Norte-Americana. O Pernalonga envolto em bombas faz referência aos "mártires" extremistas.
Já os soldados contemplando um cadáver dão uma breve ideia da insensibilidade que uma guerra pode provocar em uma pessoa.
Nem a religião foge ao humor de Cauty. As imagens mostram duas versões da "Noviça Rebelde": uma crucificada e a outra, a original, onde Julie Andrews canta.
As críticas são inevitáveis, mas é fácil observar que por trás de tantas imagens "chocantes", há uma inteligência muito produtiva.
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