As faces da fúria...
Essa edição é uma das ótimas ideias da Panini para que o leitor brasileiro tenha acesso à maior parte das publicações do selo "Os Novos 52".
Quando surgiu o boato da reestruturação do universo DC, muitos questionaram como a Panini iria lançar tantos títulos. O encadernado ajuda a explicar qual é a estratégia da editora. Logicamente, nem todos os títulos seriam publicados, até mesmo pelo desinteresse e do conhecimento de alguns deles pelos leitores nacionais, mas as histórias vinculadas aos principais heróis iriam ganhar suas edições especiais. Eis uma delas...
Para os que estão longe dosa arcos de história dos lanternas, um aviso: vocês precisam conhecer tudo que ocorreu no últimos meses com as tropas. Mutio mudo. Heróis tomaram atitudes extremas, vilões se regeneraram e mortes ocorreram em quantidades dignas de um holocausto.
Nesa revista o que o roteirista mostra é a motivação, a origem do poder dos Lanternas Vermelhos. Assassinos frios ou vingadores? Esse questionamento é a força motriz da HQ e há surpresas por conta disso.
Tudo começa com um ataque de Atrócitus e seu gato a uma nave de ex-integrantes da tropa Sinestro. Como era de se esperar, a morte chega em "golfadas" de sangue.
O Líder Vermelho volta para seu planeta-base e lá encontra seus pupilos em conflito. Atrócitus sabe que eles não raciocinam, agem com base na fúria pura. Também tem consciência que a sua tropa deve ser liderada para uma nova missão e, para isso, ele precisa de um braço direito.
A escolha desse sub-comandante ocorre de forma violenta, já que apenas o choque com o passado traumático pode tirar os lanternas vermelhos da condição de assassinos descerebrados para matadores conscientes dos motivos que os levam a agir.
O que acontece durante as 148 páginas de "As faces da fúria" é a ascensão de um lanterna vermelho, o surgimento de outro e o fim de uma era. As motivações dos principais assassinos são reveladas, incluindo o drama por trás de suas transformações.
Os desenhos são primorosos, detalhados ao extremo e dão uma clara ideia dos estragos que os "vermelhos" podem provocar. A arte é do brasileiro Ed Benes.
Cada face mostrada surpreende pela violência do passado dos personagens. Há um ponto em que o leitor passa a sentir simpatia pelos matadores, fato motivado pelo drama e os traumas em suas vidas pregressas.
Um dos poucos fatos que me incomodou foi a forma como abrandaram a fúria de Atrócitus. O responsável pela criação da Tropa Vermelha, movido por vingança e fúria, acaba por decidir se tornar um elemento mais justo, com um propósito. Isso, para mim, não se encaixa muito bem no contexto histórico do personagem. Mas...
A HQ indica continuação, fato que não prejudica a história. Espero que Ed Benes mantenha-se como desenhista e a abordagem adulta não se desfaça por conta de um falso moralismo que vem atingindo os quadrinhos.
Para os que estão longe dosa arcos de história dos lanternas, um aviso: vocês precisam conhecer tudo que ocorreu no últimos meses com as tropas. Mutio mudo. Heróis tomaram atitudes extremas, vilões se regeneraram e mortes ocorreram em quantidades dignas de um holocausto.
Nesa revista o que o roteirista mostra é a motivação, a origem do poder dos Lanternas Vermelhos. Assassinos frios ou vingadores? Esse questionamento é a força motriz da HQ e há surpresas por conta disso.
Tudo começa com um ataque de Atrócitus e seu gato a uma nave de ex-integrantes da tropa Sinestro. Como era de se esperar, a morte chega em "golfadas" de sangue.
O Líder Vermelho volta para seu planeta-base e lá encontra seus pupilos em conflito. Atrócitus sabe que eles não raciocinam, agem com base na fúria pura. Também tem consciência que a sua tropa deve ser liderada para uma nova missão e, para isso, ele precisa de um braço direito.
A escolha desse sub-comandante ocorre de forma violenta, já que apenas o choque com o passado traumático pode tirar os lanternas vermelhos da condição de assassinos descerebrados para matadores conscientes dos motivos que os levam a agir.
O que acontece durante as 148 páginas de "As faces da fúria" é a ascensão de um lanterna vermelho, o surgimento de outro e o fim de uma era. As motivações dos principais assassinos são reveladas, incluindo o drama por trás de suas transformações.
Os desenhos são primorosos, detalhados ao extremo e dão uma clara ideia dos estragos que os "vermelhos" podem provocar. A arte é do brasileiro Ed Benes.
Cada face mostrada surpreende pela violência do passado dos personagens. Há um ponto em que o leitor passa a sentir simpatia pelos matadores, fato motivado pelo drama e os traumas em suas vidas pregressas.
Um dos poucos fatos que me incomodou foi a forma como abrandaram a fúria de Atrócitus. O responsável pela criação da Tropa Vermelha, movido por vingança e fúria, acaba por decidir se tornar um elemento mais justo, com um propósito. Isso, para mim, não se encaixa muito bem no contexto histórico do personagem. Mas...
A HQ indica continuação, fato que não prejudica a história. Espero que Ed Benes mantenha-se como desenhista e a abordagem adulta não se desfaça por conta de um falso moralismo que vem atingindo os quadrinhos.
Comentários
Postar um comentário