Fonte: BBC
Oxford |
Uma biblioteca da Universidade de Oxford anunciou uma
parceria com a Biblioteca Apostólica do Vaticano (BAV) para um projeto
de digitalização de parte do acervo de ambas as coleções, num esforço de
disponibilizar de graça, na internet, cerca de 1,5 milhão de páginas de
documentos para pesquisadores e para o público em geral.
Em comunicado publicado pela Biblioteca
Bodleian, de Oxford, a instituição diz que serão disponibilizados, num
prazo de até quatro anos, documentos de três áreas: manuscritos gregos,
livros impressos no século 15 e manuscritos e documentos antigos em
hebraico.
"Essas áreas foram escolhidas pela força de suas coleções em ambas as
bibliotecas e pela importância acadêmica nas respectivas áreas", diz o
comunicado da Bodleian. "O esforço também beneficiará acadêmicos, ao
unir virtualmente documentos que têm estado dispersos entre as duas
coleções nos últimos séculos."
Cerca de dois terços do material a ser colocado na internet virão da Biblioteca do Vaticano, e o restante, da Bodleian.
As coleções da BAV e da Bodleian, dizem seus
organizadores, estão entre as maiores do mundo. O cardeal Raffaele
Farina, da BAV, explica que a biblioteca da Santa Sé abriga documentos
que datam de até seis séculos atrás.
Vaticano |
'Compartilhar recursos'
O projeto de digitalização será financiado com
cerca de R$ 6 milhões da fundação educacional Polonsky, que alega que a
digitalização dos acervos é "um passo significativo para compartilhar a
riqueza de recursos (de informação) em uma escala global".
A fundação também financiou a digitalização de
outra coleção da Bodleian, de 280 mil documentos chamada Cairo Genizah
(http://genizah.bodleian.ox.ac.uk), com fragmentos de textos judaicos
que podem remeter ao século 11.
Franz says: uma idéia que deve ser ampliada a outras grandes bibliotecas do mundo. O conhecimento não deve ficar restrito aos poucos habilitados a circular entre esses corredores.
E ainda ajuda a proteger os livros além de eternizá-los.
ResponderExcluirVerdade... devemos ter em mente que os livros precisam ser eternizados. Digitalizá-los é um começo.
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