Por: Franz Lima.
Cheguei a um ponto da vida onde não dá mais para ser democrático ou tolerante, principalmente diante das calamidades provocadas pela imprudência, desrespeito e irresponsabilidade das pessoas. Honestamente, não há como sentir pena de um cidadão honesto e trabalhador que, motivado pelo álcool, mata. Por melhor que o indivíduo seja, sua irresponsabilidade gerou a perda de uma vida e isso não pode passar em branco. Quem perde um parente ou amigo sabe a dor provocada. Não há retorno para a morte, mas a justiça para quem foi o agente causador de tal fato já é um peso a menos nos ombros dos entes queridos.
Nem todos presos pelo álcool são alcoólatras. |
Agora, antes que alguém diga "e meus direitos, onde ficam?", vou relembrar que o direito de um cidadão termina onde começa o de outro. Ponto. Que direito você quer? O de ingerir bebidas e perder o controle de suas ações? O direito a pegar um carro e sair sem qualquer controle? O direito de beber até não ter ciência do certo e errado e, por tal motivo, espancar alguém mais fraco? Sim, essas são as situações mais comuns em famílias onde há alcoólatras: violência familiar, abuso, doenças provacadas pelo consumo do álcool, descontrole, brigas e muito mais. Não há o tal do "bebo socialmente". Quem não bebe socialmente está isolado em um deserto, na floresta ou outro lugar ermo. Todos bebem socialmente e todos pagam por isso.
Estou sendo exagerado?
Admiro o trabalho dos Alcoólicos Anônimos, porém ainda penso em uma sociedade onde não haverá necessidade de tal grupo. Utopia? Talvez... o que não implica em dizer que tal sonho seja menos importante.
Somem os estragos gerais (tratamento, hospitalização, transporte, acidentes, mortes, psicólogos, propagandas...) e verão o tamanho da despesa geral provocada pelo uso de bebidas alcóolicas.
Opa! Alguém aí falou que esse mercado gera emprego? Sim, sem dúvida. Também gera muitos empregos o mercado das funerárias, floriculturas, bombeiros, polícia e tudo o mais relacionado ao problema e, tenho certeza que todos os profissionais citados iriam ficar satisfeitos com um corpo a menos, uma morte a menos nos gráficos. Ou estou errado?
Chega de campanhas milionárias com mensagens leves. Precisamos de atitude, força e determinação para extirpar esse mal. E não me venha dizer que na Holanda e em outros países as coisas fluem diferente, mesmo com total liberdade para usar bebidas e drogas. Lá também morrem pessoas por conta disso e, honestamente, é preciso tomar conta primeiro do seu próprio terreno para - somente - depois cuidar do terreno vizinho. São realidades diferentes. Aliás, quantos holandeses você conhece?
O mesmo que eu disse se aplica também aos cigarros. Outra droga "legal" que mata a longo prazo. Pessoas tem suas expectativas de vida reduzidas, gastam o que não tem e ainda diminuem a qualidade de vida para sustentar um vício. Cigarro e bebida matam, cada um com seu método, mas com eficiência comprovada.
Então, após tanto falar, ficaremos rindo quando um amigo ficar bêbado ou fumar um Gudang? Qual a graça em ver uma pessoa morrendo lentamente? O que há de hilário em saber que alguém irá matar por ter bebido? Por que é engraçado dizer que vai 'fumar um cigarrinho' ou 'pegar uma bebidinha'? Usar as palavras no diminutivo irá minimizar as desgraças provocadas pelo vício?
Não há legislação do mundo que me convença que o direito ao uso de tais drogas é lícito, principalmente quando ele tira alimento de mesas, diminui a qualidade de vida, estraçalha famílias, mata pessoas e, em contrapartida, enriquece empresários despreocupados com todas essas desgraças.
A democracia pode ser contrária ao que digo, isso é fato. Contudo, a preservação da vida é favorável às minhas palavras.
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O vídeo abaixo é uma campanha antitabagista inglesa. Ela procura chocar, mas imagens e sons são esquecidos. É preciso extirpar esse 'câncer' do nosso convívio.
O vídeo abaixo é uma campanha antitabagista inglesa. Ela procura chocar, mas imagens e sons são esquecidos. É preciso extirpar esse 'câncer' do nosso convívio.
Franz, até hoje eu tento entender qual a graça de fumar...sério, qual o prazer em queimar um pedaço de papel na boca? Esse final de ano, com pessoas bebendo descontroladamente, já vejo os números de acidentes crescendo. Sinceramente, quem dirige bêbado deveria perder a habilitação e ponto. Valorizo e admiro a sua sinceridade na exposição de opiniões!
ResponderExcluirAs pessoas costumam falar "o corpo é meu, faço dele o que quiser!". Essa é uma frase enganosa pois nossos corpos são instrumentos "emprestados" por Deus para que possamos coabitar na Terra. São úteis enquanto aqui estamos, mas tudo o que fazemos neles fica registrado em nossos espíritos (ou perispírito para quem sabe o que é). Esta marca pode ser positiva ou negativa. O cigarro, o álcool, as drogas, o excesso de comida, o sexo desmedido,tudo que o deforma e agride deixa marcas profundas e um dia teremos que dar conta deste prejuízo que contabilizamos. Eu que acredito em reencarnação quando vejo um anencéfalo, uma pessoa com muitas dificuldades respiratórias, com uma doença grave como um câncer de pulmão sem ser fumante, um jovem que morre tão cedo, que vem com problemas para ter filhos e outras coisas que a gente para e diz: "Mas porque isso está acontecendo comigo?", "Que foi que eu fiz?" - nesses casos e em outros, eu não vejo como castigo e sim a Providência Divina atuando em suas leis para que as pessoas possam reparar os erros cometidos no passado. Ninguém quer passar por problemas físicos mas muitos não sabem valorizar e respeitar o que tem. Precisamos saber viver o hoje, pois o que fizermos, refletirá no nosso futuro. Os alcoólatras, os dependentes químicos, os viciados em sexo são suicidas em potencial e quando desencarnam são tratados como tal. Você pode não acreditar em reencarnação, mas não está livre das Leis Divinas.
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