Por: Franz Lima
"Eu adorei A Piada Mortal... É o meu favorito. O primeiro gibi que gostei."
Tim Burton
Escrevo essas humildes linhas para falar sobre uma das Graphic Novels que mais amo. Não é um lançamento ou um desses encadernados com quase 600 páginas. Em simples 48 páginas nós somos arremessados em um universo doentio e violento, o que não implica em dizer que o amor e a esperança estão ausentes.
Li há mais de 20 anos a minha primeira edição de "A Piada Mortal". Lembro com absoluta certeza que a li por quase um dia inteiro, saboreando cada quadrinho como se fosse uma iguaria. Na verdade, a HQ é um banquete para os amantes da Nona Arte.
Foi na década de 90 (ou antes) que descobri a narrativa de Alan Moore, a alta dosagem de psicologia embutida na trama que me fez filosofar por anos acerca do tema. Garanto: vocês irão pensar e, meses depois, serão flagrados divagando sobre o questionamento principal da história: será que um péssimo dia pode decretar a perda permanente da sanidade de um homem? A resposta (ou uma delas) está nas páginas da HQ que, hoje em dia, poderia sofrer cortes por seu conteúdo.
Antes de citar quais são algumas dessas partes polêmicas, vamos à premissa da história...
Batman e Coringa são inimigos de tempos longínquos, mas isso certamente pode causar a morte de um deles caso a violência perdure. A rota de colisão precisa ser interrompida e esse desejo leva o Morcego até o asilo Arkham. A partir daí, o caos se instaura.
Com o decorrer da trama, vocês irão se deparar com muitas situações repulsivas, porém coerentes com o contexto. Alerto que não há o pudor - ou hipocrisia? - de hoje. Sendo assim, assassinato, estupro, terror psicológico, tortura e medo estarão intrinsecamente ligados, proporcionando ao leitor uma experiência crua e incômoda, porém construtiva.
A arte é impagável e já consagrada. A escrita de Alan Moore (Watchmen) irrepreensível. Colorização clássica de John Higgins, mas melhor que muitos trabalhos digitais.
Um detalhe especial está na transição entre cenas, conectadas por situações e cenas similares de grande força visual. Outro ponto muito interessante está na visível homenagem ao clássico do cinema Freaks, de 1932.
Bem, pouco resta a dizer sem que sejam fornecidas informações que iriam tirar-lhes o prazer da leitura e, por isso, fica meu apelo: o que estão esperando para ler essa obra-prima?
Gostou da resenha? Então, que tal enviar um twitte com a hashtag: "#PaniniApoieoFranz" ?
Li há mais de 20 anos a minha primeira edição de "A Piada Mortal". Lembro com absoluta certeza que a li por quase um dia inteiro, saboreando cada quadrinho como se fosse uma iguaria. Na verdade, a HQ é um banquete para os amantes da Nona Arte.
Foi na década de 90 (ou antes) que descobri a narrativa de Alan Moore, a alta dosagem de psicologia embutida na trama que me fez filosofar por anos acerca do tema. Garanto: vocês irão pensar e, meses depois, serão flagrados divagando sobre o questionamento principal da história: será que um péssimo dia pode decretar a perda permanente da sanidade de um homem? A resposta (ou uma delas) está nas páginas da HQ que, hoje em dia, poderia sofrer cortes por seu conteúdo.
Antes de citar quais são algumas dessas partes polêmicas, vamos à premissa da história...
Batman e Coringa são inimigos de tempos longínquos, mas isso certamente pode causar a morte de um deles caso a violência perdure. A rota de colisão precisa ser interrompida e esse desejo leva o Morcego até o asilo Arkham. A partir daí, o caos se instaura.
Com o decorrer da trama, vocês irão se deparar com muitas situações repulsivas, porém coerentes com o contexto. Alerto que não há o pudor - ou hipocrisia? - de hoje. Sendo assim, assassinato, estupro, terror psicológico, tortura e medo estarão intrinsecamente ligados, proporcionando ao leitor uma experiência crua e incômoda, porém construtiva.
A arte é impagável e já consagrada. A escrita de Alan Moore (Watchmen) irrepreensível. Colorização clássica de John Higgins, mas melhor que muitos trabalhos digitais.
Um detalhe especial está na transição entre cenas, conectadas por situações e cenas similares de grande força visual. Outro ponto muito interessante está na visível homenagem ao clássico do cinema Freaks, de 1932.
Bem, pouco resta a dizer sem que sejam fornecidas informações que iriam tirar-lhes o prazer da leitura e, por isso, fica meu apelo: o que estão esperando para ler essa obra-prima?
Gostou da resenha? Então, que tal enviar um twitte com a hashtag: "#PaniniApoieoFranz" ?
Franz, primeiro meus parabéns por pegar mais uma das clássicas para comentar, sei que é muito bom analisar as novidades, mas histórias como "A Piada Mortal" sempre merecem serem relembradas.
ResponderExcluirO Coringa que vemos nessa HQ é definitivamente o mais insano possível, tanto que nos desfecho vemos o quanto a insanidade para ele é uma piada, um ato de descontrole que gera um prazer que não necessita de explicações. Alan Moore é genial quando trata-se de inserir profundidade psicológica nos personagens e concordo com a argumentação do Coringa sobre a loucura, pois quantas vezes não achamos que o mundo está desabando devido a uma situação tensa demais? Agora imagine que o pior pode tornar-se ainda mais grave, pronto, temos a receita para um colapso mental. O interessante é também refletirmos sobre o que vem a ser a loucura. Já a li e também recomendo!