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Como foi o evento de lançamento do livro 'O Espadachim de Carvão'.

Estive no lançamento do livro 'O Espadachim de Carvão', obra escrita pelo amigo e podcaster Affonso Solano. Para os que ainda não conhecem o autor, Solano é colunista do Tech Tudo e um dos integrantes do melhor podcast sobre Cinema, Quadrinhos e Games: o Matando Robôs Gigantes.
A tarde (e noite) de autógrafos foi realizada na Livraria da Travessa, no Leblon - Rio de Janeiro. O sucesso do evento é indiscutível e contou com presenças ilustres de escritores e amigos, entre os quais destaco: Anderson Gaveta (Jovem Nerd), Beto Estrada (MRG), os escritores Raphael Draccon, Ana Cristina Rodrigues, Carolina Munhóz, Dan Albuk, Estevão Ribeiro e o cantor Gabriel, o Pensador, entre outros.


Franz,  Solano e Agnello
A espera foi grande, mas valeu cada instante na fila. Quando os fãs chegavam para o autógrafo recebiam, imediatamente, a simpatia e o bom humor de Affonso que comprovou ser realmene um cara muito gente boa. A receptividade e a atenção foram as marcas registradas do evento.
Nota: quando chegou a minha vez de ter o livro autografado, alguns parentes do Solano chegaram e ele, com muita educação, pediu para que eu cedesse a vez a eles, fato que prontamente atendi. Mas, quando ele viu que era eu o próximo, disse com muito humor: "-Ah! Você já é velho de guerra... pode aguardar." Isso se deve aos outros eventos em que estive e conversei com ele e outros brothers dos circuitos literário e blogueiro.
Ao amigo e escritor, desejo muito sucesso com sua obra. Que outras venham...
Abaixo, um trecho do livro:

"Três deles surgiram na curva norte do corredor, de cimitarras empunhadas e passos cuidadosos. As sombras haviam denunciado suas presenças de antemão, mas Adapak pôde ouvi-los muito antes disso, sussurrando intenções obscuras enquanto avançavam pelos intestinos da prisão. Os assassinos eram humanos de pele bege variando entre trinta e quarenta anos, vestindo armaduras justas de couro castanho-escuro e sem insígnias. Tinham rostos marcados pela vida bruta, com olhos acostumados à violência. Os dois que seguiam na frente exibiam sangue fresco nas lâminas, o que para Adapak significava duas coisas: tinham encontrado resistência e não eram exímios espadachins.



Eles mal tiveram tempo de registrá-lo; os Círculos os envolveram e ele obedeceu à risca, rasgando-os com alguns poucos movimentos e pintando de escarlate as paredes do corredor. Humanos eram mais macios que guandirianos, Adapak concluiu, sem orgulho."


Comentários

  1. Muito bom! É uma enorme tristeza que escritores não passem por Uberlândia. Seria ótimo trocar umas palavras com eles. Te invejo, Franz!

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    Respostas
    1. Não inveje, Rainier. Basta lembrar que São Paulo recebe muito mais eventos.... rsrsrsrsrs.
      Mas o lado bom é que a galera do MRG é 100% carioca (exceto o Diogo que está em Brasília) e, vez ou outra, nos esbarramos.
      Claro, o evento foi muito maneiro. E outros virão. Estará na Bienal? Vamos firmar uma gelada por aqui...

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