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Capa de Constantine #1 |
Fonte: Omelete. Texto: Franz Lima.
O novo título do universo dos Novos 52 terá como protagonista ninguém menos que John Constantine. Polêmico, violento e um guerreiro contra as hordas do mal, Constantine tem como principal característica visual o seu tradicional cigarro. Tal marca foi inclusive mostrada no filme homônimo estrelado por Keanu Reeves. É o cigarro o responsável pelo câncer que acometeu o anti-herói.
Entretanto, essa marca resgistrada não mais estará presente nas imagens do personagem. Pelo menos é o que indicam as novas imagens do herói no título novo da DC.
A capa da edição #1 já mostra essa mudança. Mas, questiono, o que leva a censura da DC a incentivar esse tipo de mudança em um personagem que vive envolvido com demônios, sobrenatural e é reconhecidamente um fumante convicto. Não estou apoiando o uso de cigarros, mas sou contra qualquer tipo de censura motivada por uma tentativa de cativar um novo público.
John Constantine não é um personagem comum. Suas histórias são violentas, cheias de cinismo e ironia, além de uma temática mais adulta. Esse é o tipo de HQ comum ao selo Vertigo. Trazê-lo para histórias com abordagens mais leves e modificar suas características são, para mim, uma jogada muito mal feita. Eles irão atrair o público mais novo e, em contrapartida, irão afastar os fãs mais antigos.
Ivan Reis chegou a desenhar o polêmico cigarro, mas a editora exigiu a retirada na imagem final.
Mas há notícias sobre a continuidade do estilo (e do cigarro) nas artes internas da HQ, o que não diminui minha preocupação, pois o público da Vertigo e das edições normais da DC são bem diferentes. Ter Constantine em sua própria edição, longe da Liga da Justiça Dark ou de suas aventuras no padrão Vertigo, pode desvirtuar a essência do mago.
Já leu a edição nº 1 de Constantine? Houve mudanças radicais no personagem? Comente e diga-nos o que pensa sobre essa nova edição do universo Novos 52 da DC.
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