Por: Franz Lima.
Não é de hoje que somos bombardeados por imagens que, na maioria das vezes, sequer tomamos ciência de termos visto. Valendo-se de recursos como o 'segundo plano', citações e imagens que surgem em flashes, a televisão brasileira - principalmente a aberta - tem se mostrado bem mais indiscreta e invasiva do que pensamos.
Não é de hoje que somos bombardeados por imagens que, na maioria das vezes, sequer tomamos ciência de termos visto. Valendo-se de recursos como o 'segundo plano', citações e imagens que surgem em flashes, a televisão brasileira - principalmente a aberta - tem se mostrado bem mais indiscreta e invasiva do que pensamos.
O que me levou a escrever esse texto é a constante invasão de nossos lares com propagandas embutidas em programas da grade normal do SBT (sim, às vezes passamos por tal provação televisiva). Após descobrir que o mercado de perfumes e cosméticos é extremamente rentável, o canal do 'patrão' tem feito uso diário de propaganda subliminar com imagens de produtos Jequiti. Ora, é fato que a emissora é também um veículo de divulgação dos produtos de cosméticos que pertencem ao mesmo dono, porém é inadmissível que essa propaganda seja feita com recursos escusos, sem a consciência e o consentimento do espectador. Há um erro similar quando a emissora coloca um produto ao fundo de uma cena (algo muito comum em novelas e seriados da Globo) e também em merchandising escancarado do tipo:
- Fulana, o que você está fazendo?
- Eu? Ora, estou curtindo o delicioso Sucrilhos Kellog´s.
Quem, eu questiono, fala que está comendo o produto tal? Quem diz que faz a barba com o legítimo Phillishave? Na boa, tenha paciência...
Mas o pior é que essa política de invasão subliminar ocorre em diversas mídias e, por vezes, de forma não tão discreta. Caso não tenha percebido, há programas de conteúdo religioso que, via de regra, incluem propagandas de material 'abençoado' à venda, deixando a divulgação da Palavra para segundo plano. Isso também é uma prática questionável.
Filmes (principalmente estrangeiros) usam o recurso de propaganda embutida em cenas que quase sempre não percebemos de pronto, mas nosso cérebro capta a mensagem. O diálogo que leram acima também ocorre em produções milionárias no cinema, no teatro e na literatura. Vender sem que o público-alvo fique ciente de que está diante de um comercial é algo mais comum do que gostaríamos.
Finalizando, digo que nunca vi nada de ruim nas propagandas. As mensagens dos patrocinadores são, como o nome diz, a mola mestra da TV, já que boa parte dos recursos vem dos financiadores dos programas. Contudo, usar de subterfúgios para impor uma marca, produto ou ideologia é algo repugnante e invasivo. Tal prática, na minha opinião, deve ser denunciada e combatida a todo custo.
É o que me cabe dizer...
Mas o pior é que essa política de invasão subliminar ocorre em diversas mídias e, por vezes, de forma não tão discreta. Caso não tenha percebido, há programas de conteúdo religioso que, via de regra, incluem propagandas de material 'abençoado' à venda, deixando a divulgação da Palavra para segundo plano. Isso também é uma prática questionável.
Filmes (principalmente estrangeiros) usam o recurso de propaganda embutida em cenas que quase sempre não percebemos de pronto, mas nosso cérebro capta a mensagem. O diálogo que leram acima também ocorre em produções milionárias no cinema, no teatro e na literatura. Vender sem que o público-alvo fique ciente de que está diante de um comercial é algo mais comum do que gostaríamos.
Finalizando, digo que nunca vi nada de ruim nas propagandas. As mensagens dos patrocinadores são, como o nome diz, a mola mestra da TV, já que boa parte dos recursos vem dos financiadores dos programas. Contudo, usar de subterfúgios para impor uma marca, produto ou ideologia é algo repugnante e invasivo. Tal prática, na minha opinião, deve ser denunciada e combatida a todo custo.
É o que me cabe dizer...
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