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Nyaope, a nova droga africana, é a comprovação de que o vício pode ser fatal.


Texto: Franz Lima

Uma droga com potencial destrutivo gigantesco, poder de viciar muito maior que a heroína e a maconha, além de efeitos alucinógenos capazes de fazer um ser humano se equiparar a um zumbi é a nova praga que infesta a África. Chamada de Nyaope, a droga é uma mistura de heroína, maconha, veneno para ratos e até resquícios de remédios para portadores de HIV. 
Essa nova droga ainda não foi classificada como substância ilegal pelas agências de saúde africanas, fato que dificulta o trabalho das autoridades para combater o tráfico e a propagação da mesma. Logo, ver pessoas se dopando em plena rua não é uma cena incomum. Tal como acontece com um domador que menospreza o poder de destruição do leão, os usuários de Nyaope iniciam o consumo com a crença de que podem sair a qualquer momento, mas isso é um engano fatal. O composto tem índice de dependência incomensurável. Usuários sofrem sequelas e ficam à beira do abismo por conta do vício. Não é difícil encontrar famílias que já sofrem em larga escala por causa de parentes que não mais conseguem controlar o vício. Mesmo relativamente barata, chegará uma hora onde o dinheiro acabará e, infelizmente, o viciado não medirá esforços para obter a droga. 

"Eu preciso fumar esta coisa. É nosso remédio. Não podemos viver sem. Se eu não fumar, fico doente", diz outro usuário, que prefere não dar seu nome, entre baforadas da droga.
Para piorar a situação que já é gravíssima, o Governo promete estabelecer Centros de Recuperação que, infelizmente, irão de encontro ao crescente número de usuários. Tal como zumbis, os viciados em Nyaope e outras drogas similares surgem quase em progressão geométrica. Assim, combinando o rápido crescimento de usuários com o marasmo político, temos perspectivas mais do que preocupantes.



O que fica de lição com essa alarmante notícia? Não há ser humano capaz de resistir ao vício, principalmente quando temos novas e mais potentes drogas, destinadas a aprisionar o usuário e, aos poucos, matá-lo. A melhor forma de combater esse tipo de mal é distanciar-se dele e aproximar-se dos que são dependentes. Vidas precisam ser removidas deste verdadeiro abismo antes que não haja mais volta.

Maiores informações: G1 via BBC

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