Por: Isaac de Souza
Um livro despretensioso
e modesto. Simples de ser lido e por isso mesmo indicado pela editora para
jovens leitores, embora o sobrenome de seus protagonistas seja quase um
trava-línguas.
O autor situa seu conto em uma sociedade de roedores, isso mesmo, ratinhos
e esquilos. Continuação de outro conto seu chamado “O tempo não pode parar”,
conta uma aventura de um ratinho relojoeiro acompanhado pelo amor de sua vida e
um velho esquilo que fora amigo de seu pai. Os três se veem envolvidos em uma
busca por uma civilização perdida há milênios onde os gatos dominavam a terra.
Porém sua jornada mostra-se permeada de mistérios, conflitos íntimos e intrigas
que fazem dela uma verdadeira e divertida corrida contra o tempo.
O leitor não poderá deixar de pensar
que se o enredo fosse transformado em filme ocuparia no máximo uma sessão da
tarde com pipocas, o que não é necessariamente uma critica. Lembra muito “a
caça ao tesouro perdido” sem o Nicolas Cage (em bom português: Nicolau Gaiola),
o que é sem dúvida um ganho. Em seu lugar estrela um esquilo cuja história é
bem mais interessante.
Os capítulos curtos, de no máximo
duas páginas, imprimem à narrativa um certo ritmo de urgência e dinamismo
constante tornando a leitura deste livro surpreendentemente delicioso de
folhear em qualquer viagem entediante ou na sala de espera de qualquer médico.
Boa diversão.
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