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Lançamentos dessa semana pela editora Companhia das Letras.


Medo, reverência, terror, de Carlo Ginzburg (Tradução de Federico Carotti, Joana Angélica d’Avila Melo e Júlio Castañon Guimarães)

Em quatro ensaios dedicados à história das representações artísticas da política, Carlo Ginzburg investiga os significados cambiantes de gestos, objetos e palavras em momentos selecionados do imaginário visual do Ocidente. Baseando-se num conceito do historiador alemão Aby Warburg (1866-1929) ainda pouco explorado — a recorrência de “fórmulas de emoções” [Pathosformeln] no repertório iconográfico das culturas europeias desde a Grécia clássica –, o autor de O queijo e os vermes analisa as interseções entre religião, ideologia, arte e propaganda.


Os filhos da noite, de Dennis Lehane (Tradução de Fernanda Abreu)

A Lei Seca fez brotar do chão uma vasta rede de destilarias subterrâneas, bares clandestinos, gângsteres e policiais corruptos. Há muito que Joe Coughlin, o filho mais novo de um proeminente capitão da polícia de Boston, deu as costas à sua criação rígida e severa. Dos pequenos delitos cometidos na infância, Joe agora desfruta com gosto de uma carreira no crime construída a soldo de um dos mais temidos mafiosos da cidade.
A jornada de Joe pelos escalões do crime organizado o leverá de Boston e de seus bares tomados pelo jazz ao bairro latino de Tampa e até às ruas efervescentes de Cuba. Os filhos da noite é um épico à maneira de Scarface Os bons companheiros, repleto de traficantes, femmes fatales, amigos leais e inimigos implacáveis, todos lutando pela sobrevivência e por seu quinhão do sonho americano. Lehane traz à vida uma época em que o pecado era motivo de celebração e o vício era uma virtude nacional.


O maior de todos os mistérios, de Giselda Laporta Nicolelis e Miguel Nicolelis(Ilustrações de Nick Neves)

Imagine que em vez de as pessoas se comunicarem pela internet ou pelo celular, a pesquisa científica tenha avançado tanto que no futuro todos nós seremos capazes de conversar à distância usando apenas o nosso cérebro. Imagine também controlar todo tipo de máquina apenas com a força do pensamento. E que tal escutar as memórias de seus antepassados que foram gravadas e estocadas para que seus descendentes tenham acesso a elas? Parece impossível? Para os autores de O maior de todos os mistérios, que contam com muito bom humor e clareza as últimas descobertas a respeito do cérebro, impossível é tudo aquilo que ainda não foi descoberto.

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