Fonte: Época.
A partir de um projeto chamado “Ficção Sensorial”, os pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos EUA, criaram um protótipo de livro que permite que o leitor sinta fisicamente sensações relacionadas às emoções dos personagens da história.
Funciona assim: o leitor veste uma espécie de colete que possui vários
controles e começa a ler o livro. A capa deste possui uma série de
mecanismos – em sua maioria, luzes – que são acionados de acordo com a
página em questão. Desta forma, o colete e o livro trabalham em
conjunto.
Toda vez que o leitor vira a página, o livro se programa para começar a
transmitir as sensações daquela parte da história em particular. Por
exemplo: se o protagonista está assustado, o colete faz uma leve pressão
no leitor, de forma que ele sinta um ‘aperto no peito’. Ou, se o
personagem estiver triste, as luzes do livro se ajustam para refletir
tal emoção.
O livro escolhido para ser utilizado como o primeiro protótipo foi ‘The Girl Was Plugged In’, ficção científica da autora Alice Sheldon (sob o pseudônimo de James Tiptree Jr.), publicado pela primeira vez em 1973.
Franz diz: é um recurso que, futuramente, pode até ser válido. Todavia, não há ferramenta que supere a imaginação humana para gerar emoções, principalmente diante de um livro.
A verdade é que os bons livros despertam emoções variadas, provocam risos, entristecem, comovem, enfim, o leitor. O simples acréscimo de tecnologia para "incrementar" a parte sensorial e emotiva do leitor não irá modificar uma trama mal elaborada ou a narrativa enfadonha.
Quando uma ótima história é contada em um livro, o leitor entra no universo criado pelo autor e, através disso, migra por situações e emoções que marcam para sempre.
Atualmente, eu não vejo - para mim - necessidade de uma ferramenta como essa para "melhorar" o resultado da leitura.
Mecanismos presos ao leitor |
O livro escolhido para ser utilizado como o primeiro protótipo foi ‘The Girl Was Plugged In’, ficção científica da autora Alice Sheldon (sob o pseudônimo de James Tiptree Jr.), publicado pela primeira vez em 1973.
Franz diz: é um recurso que, futuramente, pode até ser válido. Todavia, não há ferramenta que supere a imaginação humana para gerar emoções, principalmente diante de um livro.
A verdade é que os bons livros despertam emoções variadas, provocam risos, entristecem, comovem, enfim, o leitor. O simples acréscimo de tecnologia para "incrementar" a parte sensorial e emotiva do leitor não irá modificar uma trama mal elaborada ou a narrativa enfadonha.
Quando uma ótima história é contada em um livro, o leitor entra no universo criado pelo autor e, através disso, migra por situações e emoções que marcam para sempre.
Atualmente, eu não vejo - para mim - necessidade de uma ferramenta como essa para "melhorar" o resultado da leitura.
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