Fonte: Estadão
A Marinha vai envolver 15 mil militares, 27 navios e 17 aeronaves para atuarem simultaneamente nos mares, rios, lagos e lagoas do País durante a Copa do Mundo. Em Salvador (BA) e Natal (RN), a Força também vai coordenar a logística de defesa, enquanto a segurança será responsabilidade dos órgãos públicos dos três níveis de governo.
Todo o contingente da Marinha executará ações de patrulha e inspeção naval para garantir que as leis brasileiras sejam cumpridas em alto-mar e que as regras de segurança marítima sejam cumpridas. Os navios serão distribuídos nas nove cidades-sede que possuem portos e as aeronaves ajudarão a ampliar as áreas de visualização e fiscalização.
"Apesar de os jogos serem em terra, vamos proteger toda costa marítima e águas interiores em período integral. Teremos, inclusive, um navio no porto de Manaus patrulhando a orla da cidade durante toda a Copa", afirmou o comandante das Operações Navais, almirante de esquadra Luis Fernando Palmer.
As ações na Copa serão semelhantes as da operação Amazônia Azul, que intensificou a fiscalização nos 4,5 milhões de km ao longo de todo o litoral brasileiro. Em conjunto com a Força Aérea Brasileira, Receita Federal, polícias Federal, Civil e Militar e órgãos de fiscalização ambiental, a Marinha faz exercícios de defesa de portos e terminais, retomada de plataformas de petróleo, fiscalização e abordagem de embarcações.
Entre os dias 17 e 22, as atividades acontecerão simultaneamente no continente e no litoral com a participação de 30 mil militares, 220 embarcações pequenas, 64 navios e 15 aeronaves. Em dois dias, foram feitas 4,5 mil inspeções em águas nacionais e 169 apreensões.
"Essa é a primeira vez que nossas operações de rotina são realizadas simultaneamente em todos os rios navegáveis, lagos, lagoas e águas marítimas do Brasil, com todo contingente nacional. Isso é muito importante para o nosso treinamento de comando e controle e comprovar que podemos atuar de maneira integrada", ressaltou o comandante Palmer.
Nesta quinta-feira, a Marinha realizou uma simulação de inspeção na Baía de Guanabara. Seis militares com equipamentos de segurança, radiotransmissores, spray de pimenta, bomba de gás lacrimogêneo, pistolas 9 mm e um fuzil desembarcaram de lancha no navio-patrulha Macaé e demonstraram como seria uma abordagem em alto-mar, que pode terminar com a prisão de toda a tripulação.
"Esse exercício serve como treinamento para a Copa, principalmente pela coordenação com órgãos federais, estaduais e municipais envolvidos na operação Amazônia Azul. Mas nossa principal atividade é a fiscalização de atos ilícitos como contrabando, tráfico de drogas, documentação e atividades irregulares", explicou o comandante do navio, capitão de corveta Cláudio da Costa.
Franz diz: eu sempre irei compreender o distanciamento que a população civil mantém dos militares. O histórico de repressão e violência, principalmente no período da Ditadura, é algo que só o tempo e uma atuação irrepreensível por parte das Forças Armadas poderá amenizar. Mas é notório que os militares têm feito o papel do governo federal no que diz respeito ao apoio às populações menos favorecidas. Enquanto a Presidente se gaba do programa Mais Médicos, milhares de moradores de áreas ribeirinhas são atendidos por médicos militares que não recebem os dez mil reais anunciados com tanta pompa. Quem faz partos, cuida da saúde bucal, cura feridas e passa regularmente por localidades esquecidas são os "inúteis" militares.
Agora, novamente seremos expostos ao mundo como barricada em função da Copa. Será que isso aumentará nosso prestígio? Não. Apenas estaremos colocando a vida em risco em prol de um evento que não pedimos. Claro que isso não importa, já que fomos os homens maus por tantos anos, certo? Novamente errado. O passado é lição, não uma pena perpétua. Onde está a justiça em usar as FFAA como marketing de um governo que jamais as apoiou? Não vejo qualquer glória nessa utilização imprópria de um contingente treinado para a guerra. Mas a presidente vê...
Agora, novamente seremos expostos ao mundo como barricada em função da Copa. Será que isso aumentará nosso prestígio? Não. Apenas estaremos colocando a vida em risco em prol de um evento que não pedimos. Claro que isso não importa, já que fomos os homens maus por tantos anos, certo? Novamente errado. O passado é lição, não uma pena perpétua. Onde está a justiça em usar as FFAA como marketing de um governo que jamais as apoiou? Não vejo qualquer glória nessa utilização imprópria de um contingente treinado para a guerra. Mas a presidente vê...
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