Por: Marcelo Dantas.
O tempo é cruel com alguns e benevolente para outros. Led Zeppelin é uma das mais respeitadas bandas de rock do mundo. E parece que o tempo não é capaz de afetar seu prestígio. Sua história e músicas são referências, influenciando inúmeras bandas de vários países. Muitos roqueiros começaram sua vida musical por apreciarem as canções que eles imortalizaram. Mas, como disse inicialmente, o tempo pode ser cruel...
Quando eu digo que o tempo é cruel, não faço referência ao passar do mesmo. Isso é inevitável. Quer gostemos ou não, perderemos muito do que amamos para o passar dos anos. E assim foi com o Led Zeppelin. A formação original não é algo que veremos novamente. O que fazer?
Foi então que descobri, por intermédio de minha namorada, um grupo cover do Led, o Letz Zep. Como um bom roqueiro, desconfiei. Será que alguém seria tão bom a ponto de trazer novamente o encanto de um grupo tão influente e competente como foi o Led Zeppelin nos palcos? Mesmo envolto no suspense de algo desconhecido, fui conferir ao vivo para descobrir se essa banda - aprovada por Robert Plant e Jimmy Page - não era só um embuste.
Acreditem! Os caras são ótimos.
Voltando ao assunto do tempo e suas sequelas, eu quis dizer o seguinte: as novas gerações que não tiveram o privilégio de ver um show ao vivo do Led estavam fadadas a jamais curtir a performance de um grupo que mostrava presença de palco, som de elevado nível, rock de verdade, vocais marcantes e, principalmente, respeito pelo público. Essas foram marcas que transformaram o Led Zeppelin em um fenômeno musical.
Pena que os mais jovens não terão essa oportunidade, certo? Errado. As novas gerações têm no Letz Zep a chance de viver o que muitos roqueiros gostariam: assistir a um show da mais icônica das bandas de rock do mundo.
E lá estava eu, em pleno sábado, no HSBC Brasil. Amigos me cercavam e eu me sentia um garoto. A dúvida inicial já não existia. Os segundos demoravam a passar até que o grupo surgisse no palco. Haja paciência e uma cerveja para aliviar a tensão...
Foi então que o show começou.
Clássicos foram sendo interpretados com a mesma vontade dos idos shows da década de 70. No palco, Billy Kulke comprovou o porquê da frase de Robert Plant: "I walked in, I saw me" (Eu entrei, eu me vi). Billy põe a voz e o carisma ao máximo para cativar o público. Suas interpretações são fortes e a performance é absurdamente parecida com a de Plant. É como viajar no tempo e viver a magia do auge do Zeppelin.
'Good times, bad times' foi o começo de um espetáculo de rock magistral. Um vocal consistente e emocionado. A performance do vocalista trazia à tona as apresentações memoráveis de Robert Plant. O guitarrista, Andy Gray, comprovou que está à altura de Jimmy Page com riffs bem realizados e uma fidelidade grande à obra original. Logicamente que por se tratar de um show ao vivo, a banda teve como mostrar um pouco de liberdade na execução de algumas músicas, mas nada que desagradasse ao mais radical dos fãs.
Destaque para as atuações solo do guitarrista, do baixista e tecladista - Steve Turner - e do baterista, Benjy Reid. A presença cênica de Billy Kulke é uma prova de que eles analisaram o Led Zeppelin até o âmago, uma clara demonstração de respeito pela banda original.
No repertório estavam clássicos como 'Celebration Day', 'Rock and Roll', 'Heartbreaker', 'Stairway to Heaven', 'Black Dog' e muitas outras, totalizando quase 3 horas de show.
Espero, honestamente, que o Letz Zep volte ao Brasil, pois já sinto saudades dos ótimos momentos em que curti o "retorno" do Led Zeppelin.
P.S.: claro que após isso, só me restou buscar todas as músicas que ainda não ouvi do Led Zeppelin.
Cotação:
Quando eu digo que o tempo é cruel, não faço referência ao passar do mesmo. Isso é inevitável. Quer gostemos ou não, perderemos muito do que amamos para o passar dos anos. E assim foi com o Led Zeppelin. A formação original não é algo que veremos novamente. O que fazer?
Foi então que descobri, por intermédio de minha namorada, um grupo cover do Led, o Letz Zep. Como um bom roqueiro, desconfiei. Será que alguém seria tão bom a ponto de trazer novamente o encanto de um grupo tão influente e competente como foi o Led Zeppelin nos palcos? Mesmo envolto no suspense de algo desconhecido, fui conferir ao vivo para descobrir se essa banda - aprovada por Robert Plant e Jimmy Page - não era só um embuste.
Acreditem! Os caras são ótimos.
Voltando ao assunto do tempo e suas sequelas, eu quis dizer o seguinte: as novas gerações que não tiveram o privilégio de ver um show ao vivo do Led estavam fadadas a jamais curtir a performance de um grupo que mostrava presença de palco, som de elevado nível, rock de verdade, vocais marcantes e, principalmente, respeito pelo público. Essas foram marcas que transformaram o Led Zeppelin em um fenômeno musical.
Pena que os mais jovens não terão essa oportunidade, certo? Errado. As novas gerações têm no Letz Zep a chance de viver o que muitos roqueiros gostariam: assistir a um show da mais icônica das bandas de rock do mundo.
E lá estava eu, em pleno sábado, no HSBC Brasil. Amigos me cercavam e eu me sentia um garoto. A dúvida inicial já não existia. Os segundos demoravam a passar até que o grupo surgisse no palco. Haja paciência e uma cerveja para aliviar a tensão...
Foi então que o show começou.
Clássicos foram sendo interpretados com a mesma vontade dos idos shows da década de 70. No palco, Billy Kulke comprovou o porquê da frase de Robert Plant: "I walked in, I saw me" (Eu entrei, eu me vi). Billy põe a voz e o carisma ao máximo para cativar o público. Suas interpretações são fortes e a performance é absurdamente parecida com a de Plant. É como viajar no tempo e viver a magia do auge do Zeppelin.
'Good times, bad times' foi o começo de um espetáculo de rock magistral. Um vocal consistente e emocionado. A performance do vocalista trazia à tona as apresentações memoráveis de Robert Plant. O guitarrista, Andy Gray, comprovou que está à altura de Jimmy Page com riffs bem realizados e uma fidelidade grande à obra original. Logicamente que por se tratar de um show ao vivo, a banda teve como mostrar um pouco de liberdade na execução de algumas músicas, mas nada que desagradasse ao mais radical dos fãs.
Destaque para as atuações solo do guitarrista, do baixista e tecladista - Steve Turner - e do baterista, Benjy Reid. A presença cênica de Billy Kulke é uma prova de que eles analisaram o Led Zeppelin até o âmago, uma clara demonstração de respeito pela banda original.
No repertório estavam clássicos como 'Celebration Day', 'Rock and Roll', 'Heartbreaker', 'Stairway to Heaven', 'Black Dog' e muitas outras, totalizando quase 3 horas de show.
Espero, honestamente, que o Letz Zep volte ao Brasil, pois já sinto saudades dos ótimos momentos em que curti o "retorno" do Led Zeppelin.
P.S.: claro que após isso, só me restou buscar todas as músicas que ainda não ouvi do Led Zeppelin.
Cotação:
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