Começando as comemorações dos 75 anos do Batman - que incluirão dois podcasts em conjunto com a equipe do Roda de Escritores, sorteios de HQ e muitas resenhas - apresento-lhes a trama que ascendeu o escritor Jeph Loeb e o ilustrador Tim Sale, hoje famosos pela série Dia das Bruxas. A primeira resenha é sobre o começo da abordagem da dupla sobre um lado diferente do Batman: a vida pessoal de Bruce Wayne. Divirtam-se...
Por: Franz Lima
Escrita por Jeph Loeb, ilustrada por Tim Sale e colorizada por Greg Wright, Batman: Dia das Bruxas é o prenúncio do que encontraríamos em 'O Longo Dias das Bruxas'.
O roteiro envolve Bruce Wayne e outros personagens do universo do Morcego, porém dá ênfase às loucuras do Espantalho e à vida íntima do playboy.
Essencialmente, a trama aborda um lado pouco explorado de Wayne onde podemos ver que há mais por trás da máscara. Solitário, Bruce conhece uma bela mulher que surge como uma fuga dos inadiáveis e ininterruptos compromissos do Batman. É nesta mulher que o bilionário vislumbra a possibilidade de uma vida social. Ela é a esperança para ele.
Nas entrelinhas dessa história está o Dr. Crane, um homem insano cuja obsessão é o medo. Vestido de modo a se parecer com um espantalho - a figura destinada a impor medo em plantações - Crane comete vários crimes. Sua principal arma é um gás capaz de afetar o sistema nervoso e, consequentemente, despertar os maiores temores de suas vítimas.
Os caminhos de Batman e o Espantalho voltam a se cruzar quando o vilão destrói parcilamente a rede de abastecimento elétrico de Gotham, algo que o possibilita de roubar com a ajuda da escuridão.
Cansado de longos dias à caça de Crane e outros loucos homicidas, o Cavaleiro das Trevas faz de tudo para manter o Espantalho preso, porém...
O que vemos a seguir é uma trama simples, mas que já possuía claros indícios de um futuro promissosr para a dupla Loeb/Sale.
O único ponto realmente incômodo é a arte que considero como ainda imatura, principalmente se compararmos com o clássico 'O Longo Dia das Bruxas', onde Tim Sale já era o detentor de um traço polêmico e marcante. As cores foram bem distribuídas e deram vida aos traços de Sale.
Por fim, a reviravolta do roteiro reforça as dificuldades em ser um vigilante, um homem capaz de sacrificar sua vida pessoal em prol das vidas de desconhecidos. Batman e Wayne são personalidades que se complementam, comprovando o alto grau de complexidade do personagem.
Obra recomendada para qualquer fã do Morcego.
Nas entrelinhas dessa história está o Dr. Crane, um homem insano cuja obsessão é o medo. Vestido de modo a se parecer com um espantalho - a figura destinada a impor medo em plantações - Crane comete vários crimes. Sua principal arma é um gás capaz de afetar o sistema nervoso e, consequentemente, despertar os maiores temores de suas vítimas.
Os caminhos de Batman e o Espantalho voltam a se cruzar quando o vilão destrói parcilamente a rede de abastecimento elétrico de Gotham, algo que o possibilita de roubar com a ajuda da escuridão.
Cansado de longos dias à caça de Crane e outros loucos homicidas, o Cavaleiro das Trevas faz de tudo para manter o Espantalho preso, porém...
O que vemos a seguir é uma trama simples, mas que já possuía claros indícios de um futuro promissosr para a dupla Loeb/Sale.
O único ponto realmente incômodo é a arte que considero como ainda imatura, principalmente se compararmos com o clássico 'O Longo Dia das Bruxas', onde Tim Sale já era o detentor de um traço polêmico e marcante. As cores foram bem distribuídas e deram vida aos traços de Sale.
Por fim, a reviravolta do roteiro reforça as dificuldades em ser um vigilante, um homem capaz de sacrificar sua vida pessoal em prol das vidas de desconhecidos. Batman e Wayne são personalidades que se complementam, comprovando o alto grau de complexidade do personagem.
Obra recomendada para qualquer fã do Morcego.
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