Coleção Georges Simenon:
Protagonizados pelo Comissário Maigret, os três primeiros livros da
nova coleção Simenon seguem a ordem cronológica das histórias escritas
pelo mestre da literatura policial:
(Tradução de André Telles)
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O réu e o rei, de Paulo Cesar de Araújo
Esta história omeça em 1965, quando um menino pobre de Vitória da Conquista, no interior da Bahia, ouve pela primeira vez “Quero que tudo vá pro inferno”. Magnetizado pelo poder da canção, ele se tornaria instantaneamente fã do rei da música brasileira. Estava ali a semente de Roberto Carlos em detalhes, a primeira grande biografia do ícone da Jovem Guarda, apreendida como resultado de processos movidos pelo cantor. Objeto de verdadeira polêmica pública, a batalha em torno da proibição do livro é o cerne deste relato. Paulo Cesar de Araújo conta a história da sua intensa relação com a música de Roberto Carlos, os dezesseis anos de pesquisa que embasaram a redação da biografia e, por fim, os meandros de uma das mais comentadas e controversas guerras judiciais travadas recentemente no Brasil. É uma história ainda sem ponto final, mas sobretudo por isso necessária, que deve ser lida por todos os que se interessam pelo debate em torno da liberdade de expressão em nosso país.
Esta história omeça em 1965, quando um menino pobre de Vitória da Conquista, no interior da Bahia, ouve pela primeira vez “Quero que tudo vá pro inferno”. Magnetizado pelo poder da canção, ele se tornaria instantaneamente fã do rei da música brasileira. Estava ali a semente de Roberto Carlos em detalhes, a primeira grande biografia do ícone da Jovem Guarda, apreendida como resultado de processos movidos pelo cantor. Objeto de verdadeira polêmica pública, a batalha em torno da proibição do livro é o cerne deste relato. Paulo Cesar de Araújo conta a história da sua intensa relação com a música de Roberto Carlos, os dezesseis anos de pesquisa que embasaram a redação da biografia e, por fim, os meandros de uma das mais comentadas e controversas guerras judiciais travadas recentemente no Brasil. É uma história ainda sem ponto final, mas sobretudo por isso necessária, que deve ser lida por todos os que se interessam pelo debate em torno da liberdade de expressão em nosso país.
Dias de feira, de Julio Bernardo
Toda semana, na mesma rua, ela está lá: a feira livre, patrimônio cultural, gastronômico e social do Brasil. Mas entre os cachos de banana, pastéis fritos na hora e sobrecoxas de frango caipira – quem anima a feira? Como ela funciona? Que histórias estão por trás dessa forma tão antiga e ainda tão popular de comércio, até mesmo numa megalópole como São Paulo?
O texto divertido, leve, esclarecedor e assumidamente nostálgico de Julio Bernardo passeia pelas feiras de São Paulo, mostrando – com didatismo e humor – o funcionamento e toda a dinâmica social e econômica das feiras. Mais do que isso, o autor, que é filho de feirantes, chef de cozinha e um dos blogueiros gastronômicos mais ácidos da internet brasileira, recupera histórias, causos, tragédias e episódios de personagens que compõem a vasta e rica comédia humana que é a feira. Mocinhos e bandidos, gostosonas e espertalhões, justiceiros e paus d’água: tipos humanos inesquecíveis depois da leitura desse livro encantador.
Toda semana, na mesma rua, ela está lá: a feira livre, patrimônio cultural, gastronômico e social do Brasil. Mas entre os cachos de banana, pastéis fritos na hora e sobrecoxas de frango caipira – quem anima a feira? Como ela funciona? Que histórias estão por trás dessa forma tão antiga e ainda tão popular de comércio, até mesmo numa megalópole como São Paulo?
O texto divertido, leve, esclarecedor e assumidamente nostálgico de Julio Bernardo passeia pelas feiras de São Paulo, mostrando – com didatismo e humor – o funcionamento e toda a dinâmica social e econômica das feiras. Mais do que isso, o autor, que é filho de feirantes, chef de cozinha e um dos blogueiros gastronômicos mais ácidos da internet brasileira, recupera histórias, causos, tragédias e episódios de personagens que compõem a vasta e rica comédia humana que é a feira. Mocinhos e bandidos, gostosonas e espertalhões, justiceiros e paus d’água: tipos humanos inesquecíveis depois da leitura desse livro encantador.
Contos do nascer da Terra, de Mia Couto
Nesta reunião de 35 contos breves, a maior parte deles publicada originalmente em jornais e revistas, o escritor moçambicano Mia Couto leva o leitor a um passeio por notáveis cenas insólitas inspiradas no cotidiano de seu país.
Nesta reunião de 35 contos breves, a maior parte deles publicada originalmente em jornais e revistas, o escritor moçambicano Mia Couto leva o leitor a um passeio por notáveis cenas insólitas inspiradas no cotidiano de seu país.
Dez de dezembro, de George Saunders (Tradução de José Geraldo Couto)
Dez de dezembro é uma visão alucinante e sarcástica da vida contemporânea. Da história do sequestro de uma garota três dias antes do seu aniversário, passando pela parábola de ressonâncias kafkianas sobre um pai que reencena os principais eventos de sua vida em um poste diante do jardim de casa, à narrativa tocante da expedição imaginária de um garoto gordinho, os contos inventivos e emocionantes reunidos neste volume parecem sinalizar uma nova era para a narrativa breve em nossos dias. Com este livro, o norte-americano George Saunders sacudiu o cenário das letras contemporâneas de seu país, arrancando os mais rasgados elogios da crítica e de outros escritores graças, em grande parte, a uma escrita tão virtuosística quanto humana. Munido das ferramentas dos melhores ficcionistas, Saunders ergue com este livro um cenário singular. A prova de gênio de um ficcionista necessário e inesquecível.
Dez de dezembro é uma visão alucinante e sarcástica da vida contemporânea. Da história do sequestro de uma garota três dias antes do seu aniversário, passando pela parábola de ressonâncias kafkianas sobre um pai que reencena os principais eventos de sua vida em um poste diante do jardim de casa, à narrativa tocante da expedição imaginária de um garoto gordinho, os contos inventivos e emocionantes reunidos neste volume parecem sinalizar uma nova era para a narrativa breve em nossos dias. Com este livro, o norte-americano George Saunders sacudiu o cenário das letras contemporâneas de seu país, arrancando os mais rasgados elogios da crítica e de outros escritores graças, em grande parte, a uma escrita tão virtuosística quanto humana. Munido das ferramentas dos melhores ficcionistas, Saunders ergue com este livro um cenário singular. A prova de gênio de um ficcionista necessário e inesquecível.
A cidade ilhada, de Milton Hatoum (edição de bolso)
Milton Hatoum reuniu em A cidade ilhada relances da experiência vivida em tramas brevíssimas, de dicção enxuta, em que tudo ganha nitidez máxima – e máximo poder de iluminação. As sementes destes contos não poderiam ser mais diversas: a primeira visita a um bordel em “Varandas da Eva”; uma passagem de Euclides da Cunha em “Uma carta de Bancroft”; a vida de exilados em “Bárbara no inverno”; o amor platônico por uma inglesinha em “Uma estrangeira da nossa rua”. Com mão discreta e madura, Hatoum trabalha esses fragmentos da memória até que adquiram outro caráter: frutos do acaso e da biografia pessoal, eles se mostram como imagens exemplares do curso de nossos desejos e fracassos. Breves como são, estas histórias guardem em si a mesma potência expansiva e explosiva que o leitor já conhecia desde Dois irmãos e Cinzas do Norte.
Milton Hatoum reuniu em A cidade ilhada relances da experiência vivida em tramas brevíssimas, de dicção enxuta, em que tudo ganha nitidez máxima – e máximo poder de iluminação. As sementes destes contos não poderiam ser mais diversas: a primeira visita a um bordel em “Varandas da Eva”; uma passagem de Euclides da Cunha em “Uma carta de Bancroft”; a vida de exilados em “Bárbara no inverno”; o amor platônico por uma inglesinha em “Uma estrangeira da nossa rua”. Com mão discreta e madura, Hatoum trabalha esses fragmentos da memória até que adquiram outro caráter: frutos do acaso e da biografia pessoal, eles se mostram como imagens exemplares do curso de nossos desejos e fracassos. Breves como são, estas histórias guardem em si a mesma potência expansiva e explosiva que o leitor já conhecia desde Dois irmãos e Cinzas do Norte.
Editora Paralela
O Planeta Neymar, de Paulo Vinícius Coelho
Paulo Vinícius Coelho, o jornalista que mudou a maneira como o brasileiro vê futebol, foi o primeiro a escrever sobre o craque Neymar, quando ele ainda tinha treze anos. Para PVC, como é conhecido o comentarista da ESPN e colunista da Folha de S.Paulo, Neymar, o melhor jogador da Copa das Confederações de 2013 e a grande esperança brasileira para a próxima Copa, não só representa a retomada da boa tradição do futebol arte, como significa também uma grande mudança na maneira como os craques nacionais gerenciam a própria carreira.
Neste livro, Paulo Vinícius Coelho analisa a carreira do atacante do Barcelona desde o tempo em que, garoto, jogava futsal em São Vicente, no litoral paulista, passando pela vitoriosa carreira em um dos melhores times do Santos e culminando com a espetacular atuação pela seleção brasileira na Copa das Confederações. Ao contrário do argentino Lionel Messi, Neymar preferiu se formar e jogar por cinco temporadas no Brasil, antes de ir para a Espanha. Sua carreira, muito bem planejada pelo pai, é um sucesso nos gramados e fora dele.
Paulo Vinícius Coelho, o jornalista que mudou a maneira como o brasileiro vê futebol, foi o primeiro a escrever sobre o craque Neymar, quando ele ainda tinha treze anos. Para PVC, como é conhecido o comentarista da ESPN e colunista da Folha de S.Paulo, Neymar, o melhor jogador da Copa das Confederações de 2013 e a grande esperança brasileira para a próxima Copa, não só representa a retomada da boa tradição do futebol arte, como significa também uma grande mudança na maneira como os craques nacionais gerenciam a própria carreira.
Neste livro, Paulo Vinícius Coelho analisa a carreira do atacante do Barcelona desde o tempo em que, garoto, jogava futsal em São Vicente, no litoral paulista, passando pela vitoriosa carreira em um dos melhores times do Santos e culminando com a espetacular atuação pela seleção brasileira na Copa das Confederações. Ao contrário do argentino Lionel Messi, Neymar preferiu se formar e jogar por cinco temporadas no Brasil, antes de ir para a Espanha. Sua carreira, muito bem planejada pelo pai, é um sucesso nos gramados e fora dele.
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