Por: Franz Lima.
A insegurança no Rio de Janeiro não é novidade. Os apelos da população por mais atitude, fiscalização e energia por parte das polícias e a Guarda Municipal ainda ecoam.
Então, recentemente, a PMRJ tem tido a iniciativa de conter tumultos, balbúrdias e furtos praticados por grupos de jovens na volta das praias. Constituídos por menores e maiores de idade, esses grupos se aproveitam do poder intimidador numérico para roubar ou, na melhor das hipóteses, tumultuar a viagem dos passageiros. A PM retira esses arruaceiros dos ônibus, revista-os e encaminha os que forem identificados como criminosos para apuração ou apreensão. Em suma, o cidadão de paz segue sua viagem com tranquilidade e em segurança.
Pergunto: o que a Polícia Militar fez de errado no que narrei até agora? Eu acredito que essa é a atitude correta, diante dos delitos cometidos.
Entretanto, um grupo de "ativistas" tenta impedir a polícia de cumprir seu papel ao acusar os policiais de truculência e discriminação. Sei que são cidadãos de bem, mas é óbvio que não são usuários do transporte público, principalmente quando o assunto é a volta da praia.
Por não passarem pelo sufoco e o medo de uma viagem onde palavrões, ameaças e músicas incitando o tráfico e o ódio à polícia são proferidas, esses "ativistas" buscam seus cinco minutos de fama junto à Imprensa. Tenho a firme convicção de quem vivem em suas redomas e que se locomovem em seus confortáveis carros.
Assim é fácil crucificar o policial que cumpre apenas seu dever. O PM honesto, correto, não faz distinção de cor ou condição social. O PM assume sua posição de defensor da ordem e segurança públicas quando frente a algo ou alguém que ponha esses valores em xeque, seja esse alguém do subúrbio ou o rico da zona Sul.
Os "meninos"retirados dos veículos -em um dos últimos casos - tinham TODOS passagem pela polícia.
É hora de parar com o revanchismo contra o agente público de segurança. A Polícia não é nossa inimiga, e sim os delinquentes que usam o medo para impor o domínio
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