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A brincadeira sem noção. A história do cyberbullying que virou meme.


As fotos acima mostram um garoto que sofre da rara Síndrome de Pfeiffer, cujas principal característica é a anomalia na formação craniana e facial da criança.
A criança acima virou um meme (imagens com dizeres ou comparações engraçadas que se tornam virais na web), mas a brincadeira foi feita por alguém extremamente sem noção. Ao comparar o menino Jameson com um cão, o autor do meme criou um transtorno sem igual para a família do garoto, em especial para sua mãe, Alice Ann-Meyer.
Alice iniciou uma luta para remover o meme da internet, algo que, convenhamos, é uma tarefa das mais difíceis. A cada nova imagem que era replicada - pessoas enviam links informando Alice - ela entrava em contato com quem a postou, principalmente pelo facebook e instagram.
Aos poucos ela começou a obter resultados e a imagem depreciativa foi removida ou, na pior das hipóteses, pararam de publicar em respeito aos pedidos da mãe.
A moral dessa história é bem evidente: o desconhecimento pode ser ofensivo. Brincar na web é normal, porém é preciso atentar para aquilo que se replica. O caso de Jameson é apenas um entre muitos cujos conteúdos são agressivos e prejudiciais a quem é diretamente relacionado à brincadeira. Ao menos, concluo, a luta de Alice para que o meme fosse removido gerou um conhecimento por parte de inúmeras pessoas sobre a síndrome que afeta seu filho. De posse dessa informação e cientes dos resultados catastróficos, os criadores desse tipo de brincadeira irão refletir e pesquisar muito mais antes de associar uma imagem a algo que possa atingir pessoas e transformar suas vidas em um inferno. 
Em tempo: a síndrome de Pfeiffer não só afeta o aspecto visual de uma criança; ela também diminui muito a qualidade de vida dela, uma vez que a capacidade para comer, respirar, ver e ouvir também são afetadas. 

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