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A grande parceria entre livros e o cinema.


Por: Franz Lima. Curta nossa fanpage: Apogeu do Abismo. #apogeudoabismo

Pois é. Mesmo atrasado, finalmente terminei a quadrilogia Jogos Vorazes. O filme cumpriu com o prometido e trouxe uma gama de política e ação bem misturadas. Alguns reclamaram da perda de ritmo do último episódio, mas isso não me incomodou, já que o clímax de um filme com o subtítulo “esperança” não poderia ser diferente.
Agora, vamos ao que interessa. O que tem a ver essa série com o título acima? Tudo. A verdade é que filmes como Jogos Vorazes estão cada vez mais em pauta. Problemas com a imaginação dos roteiristas de Hollywood ou não, isso não me diz respeito. O que conta é o uso – bom ou mal – da literatura na sétima arte. A mistura desses dois gêneros não é novidade, porém é inquestionável que estamos sofrendo um avanço como jamais visto dos livros no cinema. Bom? Sim, evidentemente que sim.
Eu citei Jogos Vorazes por um motivo: os filmes me encaminharam a ler os livros. Chamem de preconceito ou de temor pelo mau emprego do meu dinheiro, o fato é que ofereci grande resistência ao trabalho de Suzanne Collins. Vamos ser honestos sobre uma coisa, há uma enormidade de trilogias e demais ‘ias’ de péssima qualidade. A moda de publicar em partes (algo incomum na época de Tolkien, e que deu certo) deu brechas para que editores publiquem o que há de melhor e pior. Então, se você é um(a) leitor(a) que preza seu tempo e dinheiro, certamente também filtrará suas aquisições. Essa seleção natural é fruto dos tempos corridos que vivemos, tempos onde um livro ou filme ruim pode significar o descarte de uma obra importante. Ponto.
Mas nem só de livros viverá o homem...
Há outras parcerias magníficas com o cinema. Os quadrinhos são a atual expressão máxima dessa parceria, capaz de criar franquias que movimentam montanhas de dólares e arrastam multidões para assisti-los. Esse, contudo, não é o ponto vitorioso da parceria. O que eu considero mais importante nesse intrincado jogo de cartas, onde a falta de criatividade de um grupo levou à busca de outro é, certamente, o incentivo à leitura, seja de quadrinhos ou livros.
Eu lerei Jogos Vorazes. Também tenho certeza que muitos cinéfilos passaram a ler a trilogia Senhor dos Anéis ou a série Harry Potter motivados pelo que viram nas telonas. Só o trailer de O Lar das Crianças Peculiares já serviu para me incentivar a buscar os livros. Isso é mágico.
Hoje, jovens e adultos ganham em conhecimento com a mistura dessas artes.
Fãs de quadrinhos têm suas fantasias tornadas realidade através dos efeitos especiais e de atores e atrizes que cativam pelas interpretações fiéis àquilo que muitos acompanham há décadas. Isso é mágico.
Eu torço para que o teatro, os autores independentes e menos conhecidos, a música e até as histórias folclóricas sejam transpostas para o cinema, quadrinhos e literatura. Todos têm a ganhar com essa fusão altamente incentivadora ao conhecimento.

E, definitivamente, isso é mágico.

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