Antônia é uma ótima doceira,
começou com uma pequena banca vendendo seus quitutes. Com o tempo
ficou famosa na região. Assim, registrou a marca e passou de simples
vendedora de doces para empresária. Seus produtos, além de
deliciosos, eram conhecidos pela qualidade da matéria-prima,
produção e higiene. Antônia vendia para quase todos os bairros da
sua cidade, exceto um. Neste bairro, o maior da cidade, com quase
metade da sua população, para que qualquer produto pudesse ser
comercializado, era preciso pedir a benção ao dono do bairro, um
traficante que mandava em tudo por lá.
A vida de Antônia era muito boa, cada dia que passava as pessoas encomendavam mais dos seus quitutes, ela já podia se considerar uma das pessoas mais ricas da cidade. Só que Antônia queria mais, ela desejava que seus produtos fossem vendidos por toda a cidade, sem exceção. O desejo de ganhar mais dinheiro fez com que Antônia pensasse muito e resolvesse se aliar ao traficante para ter seus produtos permitidos em “seu” bairro. Com a bênção do indivíduo, Antônia passou a vender por toda a cidade e se tornou a pessoa mais rica de lá. Ela acreditava que essa era apenas uma aliança comercial e que não abalaria sua reputação e seus princípios unicamente por estar apenas vendendo seus quitutes. Até que um dia, o traficante se viu perseguido pela polícia e determinou que Antônia o ajudasse, escondendo as armas e as drogas em uma de suas lojas. Antônia se viu em uma situação muito difícil e percebeu que havia vendido sua alma ao diabo e que ele agora a estava cobrando.
Essa história boba serve para ilustrar como grandes empresas de cosméticos, já reconhecidas pelo mercado, “vendem suas almas” para obterem mais lucros ao se submeterem a fazer testes em animais, apenas para comercializarem em determinados países como a China. Também serve para identificar como me senti quando me ofereceram para trabalhar vendendo produtos de uma dessas empresas, com a alegação de que o dinheiro me ajudaria, uma vez que pela qualidade, esses produtos se vendem sozinhos e o lucro era certo.
Sei que muitas pessoas não dão aos animais a importância e o respeito que eles merecem. Não os consideram como seres viventes, criados por Deus e com o direito de viver em paz. Muitos até se baseiam na Bíblia para usar e abusar dos nossos irmãos menores da forma como lhes convêm, inclusive, fazendo esses terríveis testes em prol da vaidade humana. E essas mesmas pessoas acham que aqueles que defendem e amam os animais ou estão vivendo uma moda passageira ou são pessoas que vivem fora da realidade ou qualquer coisa do tipo. Bom, tenho meus princípios e me comprometi (comigo mesma) ao menos fazer a minha parte e não usar os produtos das empresas que sei que fazem testes em animais. Confesso que até fiquei tentada com a proposta e ouvi aquela vozinha que falava: “Vai lá boba, você está precisando deste extra para melhorar sua vida, é só fingir que não sabe ou dar a desculpa que os produtos comercializados em nosso país não passam por esse teste.” Não. Não me vendo por dinheiro. Não me vendo por poder. Não me vendo. Podem até me dizer: “mas o que são uns produtos, se você não vender, outra vende!” Desde que essa outra não seja eu. Quero minha consciência tranquila, quero não ter essa dívida quando tiver que prestar contas com Deus. Pode parecer pouco, mas estou fazendo aquilo que me cabe, em prol do bem dos animais que, um dia, deixarão de ser serviçais dos seres humanos para serem companheiros de jornada dos serem humanizados.
Quanto a essas empresas que, em busca do lucro absoluto, seduzem os consumidores com suas desculpas esfarrapadas, eu posso dizer que não me fazem falta, uma vez que, outras empresas oferecem produtos de excelente qualidade sem precisarem utilizar de tais métodos de tortura. Basta pesquisar.
A vida de Antônia era muito boa, cada dia que passava as pessoas encomendavam mais dos seus quitutes, ela já podia se considerar uma das pessoas mais ricas da cidade. Só que Antônia queria mais, ela desejava que seus produtos fossem vendidos por toda a cidade, sem exceção. O desejo de ganhar mais dinheiro fez com que Antônia pensasse muito e resolvesse se aliar ao traficante para ter seus produtos permitidos em “seu” bairro. Com a bênção do indivíduo, Antônia passou a vender por toda a cidade e se tornou a pessoa mais rica de lá. Ela acreditava que essa era apenas uma aliança comercial e que não abalaria sua reputação e seus princípios unicamente por estar apenas vendendo seus quitutes. Até que um dia, o traficante se viu perseguido pela polícia e determinou que Antônia o ajudasse, escondendo as armas e as drogas em uma de suas lojas. Antônia se viu em uma situação muito difícil e percebeu que havia vendido sua alma ao diabo e que ele agora a estava cobrando.
Essa história boba serve para ilustrar como grandes empresas de cosméticos, já reconhecidas pelo mercado, “vendem suas almas” para obterem mais lucros ao se submeterem a fazer testes em animais, apenas para comercializarem em determinados países como a China. Também serve para identificar como me senti quando me ofereceram para trabalhar vendendo produtos de uma dessas empresas, com a alegação de que o dinheiro me ajudaria, uma vez que pela qualidade, esses produtos se vendem sozinhos e o lucro era certo.
Sei que muitas pessoas não dão aos animais a importância e o respeito que eles merecem. Não os consideram como seres viventes, criados por Deus e com o direito de viver em paz. Muitos até se baseiam na Bíblia para usar e abusar dos nossos irmãos menores da forma como lhes convêm, inclusive, fazendo esses terríveis testes em prol da vaidade humana. E essas mesmas pessoas acham que aqueles que defendem e amam os animais ou estão vivendo uma moda passageira ou são pessoas que vivem fora da realidade ou qualquer coisa do tipo. Bom, tenho meus princípios e me comprometi (comigo mesma) ao menos fazer a minha parte e não usar os produtos das empresas que sei que fazem testes em animais. Confesso que até fiquei tentada com a proposta e ouvi aquela vozinha que falava: “Vai lá boba, você está precisando deste extra para melhorar sua vida, é só fingir que não sabe ou dar a desculpa que os produtos comercializados em nosso país não passam por esse teste.” Não. Não me vendo por dinheiro. Não me vendo por poder. Não me vendo. Podem até me dizer: “mas o que são uns produtos, se você não vender, outra vende!” Desde que essa outra não seja eu. Quero minha consciência tranquila, quero não ter essa dívida quando tiver que prestar contas com Deus. Pode parecer pouco, mas estou fazendo aquilo que me cabe, em prol do bem dos animais que, um dia, deixarão de ser serviçais dos seres humanos para serem companheiros de jornada dos serem humanizados.
Quanto a essas empresas que, em busca do lucro absoluto, seduzem os consumidores com suas desculpas esfarrapadas, eu posso dizer que não me fazem falta, uma vez que, outras empresas oferecem produtos de excelente qualidade sem precisarem utilizar de tais métodos de tortura. Basta pesquisar.
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