Um desenho baseado nos Novos 52
que conta, resumidamente, os fatos expostos em algumas edições da DC.
A história mostra um Arthur Curry
(Aquaman) ainda perdido, desconhecedor de seu próprio passado e origens. Ele
tem poderes e não sabe nada sobre eles, fato que dificulta demais sua vida.
Apesar de tentar viver anonimamente entre os humanos, Arthur tem uma sina a
encarar.
Texto: Franz Lima.
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Vilões.
Um velho conhecido do universo do
Aquaman está de volta: Manta Negra. Ele nutre um plano de domínio sobre o povo
da superfície usando sua astúcia para enganar o filho da rainha Athanna. Arthur
tem um vínculo com ela e isso a mantém esperançosa pela união entre o povo
Atlante e os homens da superfície. Tudo isso seria lindo se não fosse utópico.
Um outro filho da rainha, Orm, uniu-se ao Manta e eles querem a todo custo o
poder que o trono de Atlântida representa.
Narrativa.
A narrativa serve como
prequel, uma origem, para o Aquaman. Vemos personagens que, futuramente,
estarão na vida do herói: Mera, Manta Negra e até a própria Liga da Justiça. Um
outro ponto importantíssimo para essa animação é o fato de não haver
brincadeiras com o atlante. Arthur é um homem atormentado e sua “porção”
atlante não sabe como reagir a tantas novidades.
A história se desenrola com
suavidade, mostrando um Arthur cada vez mais adaptado aos novos poderes. Ao seu
lado, Mera aparece como uma espécie de “dobradora” de água, assim como visto no
anime Avatar.
O desfecho da trama envolve
muitas mortes. A maior parte oriunda das mentiras de Orm. Mas a união do
meio-atlante com a Liga da Justiça é algo com a qual Orm não contava. O único
ponto que, para mim, deveria ser mais trabalhado foi o confronto final.
Mas nem só de vitórias vive um
guerreiro. O que conta é que a animação foi muito boa, teve boas cenas de ação,
um roteiro coerente, nuances sobre a Liga da Justiça, um pouco da vida do
Cyborg e, sobretudo, contou com desenhos no padrão anime, algo que agradou
bastante.
Sobre a Liga da Justiça nessa
animação:
Apesar do tom suave e bem
humorado dado ao Flash, todos os demais integrantes da LJA são bastante sérios.
Há partes, inclusive, onde o próprio velocista está mais centrado. A
participação dos heróis dá cadência à narrativa, reforçando a história
principal (que é a transição de Arthur Curry para o Aquaman rei) e flui até termos
eles reunidos (com base em um propósito comum) para dar origem à Liga da
Justiça.
A formação não é a tradicional,
já que inclui o Shazam e também Ajax, o marciano.
Os desenhos não apresentam as características
de descaso com o espectador como as que encontramos em Batman – A Piada Mortal.
Dados Técnicos:
Lançado em 2015 e dirigido por Jay Oliva e Ethan Spaulding, o filme conta com o roteiro de Heath Corson. A música ficou sob a responsabilidade de Frederik
Wiedmann. As empresas responsáveis pela produção são a Warner Bros e a DC Comics.
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