Primeiras impressões sobre o trailer do filme "Resistência". A Inteligência Artificial é realmente um perigo?
Há muito tempo que não vejo um trailer capaz de manter-me interessado no que se passa na tela. O filme em questão é "Resistência", obra que está com estreia prevista para 29 de setembro deste ano, segundo o site Filmow.
Mas, afinal, quais são os pontos que fizeram com que esse trailer se destacasse dos muitos outros que estão sendo bombardeados sobre nós espectadores? Antes de dar sequência a esta análise, vamos ao trailer para que compreendam melhor meus apontamentos e a linha de raciocínio adotada.
Resistência.
O trailer sempre é um fator de desconfiança por parte do público. Quantos filmes já apresentaram um trailer impactante, porém o resultado nos cinemas foi um fiasco? Poderia citar vários deles, já que realmente a criação de um trailer é, em sua essência, um chamariz para atrair quem pagará o ingresso.
E o que me levou a apontar esse filme específico, apenas com base no trailer, como uma produção com extremo potencial?
Efeitos visuais.
O trailer entrega cenas muito bem elaboradas visualmente. Os efeitos visuais e as cenas têm um grande apuro. Ao contrário de algumas produções de grandes estúdios (Disney, Warner, etc) que pecam constantemente no uso de computação gráfica, Resistência tem um visual impactante. Entretanto, nada ainda é conclusivo, já que tenho como base pouco mais de dois minutos de um filme cuja duração total está prevista para ter duas horas e quinze minutos de projeção.
Apesar dos poucos minutos de "amostra grátis", fiquei satisfeito com os efeitos visuais e as locações que apareceram nesse trailer.
Roteiro.
O roteiro é assinado por Gareth Edwards e Chris Weitz. Gareth também é responsável pela direção da obra. Gareth Edwards é o diretor do excelente Rogue One: Uma História Star Wars, mas também conduziu Godzilla (2014) e foi Monstros (2010).
Chris Weitz, por sua vez, também teve participação crucial em Rogue One ao escrever seu roteiro. Outras obras de destaque do roteirista foram os longas Sr. e Sra. Smith e A Bússola de Ouro.
A trama mostra um futuro distópico onde homens e máquinas lutam pelo domínio do mundo. O equilíbrio dessa guerra pende para o lado das máquinas quando uma nova forma de Inteligência Artificial surge. Para deter essa ameaça, o combatente Joshua (John David Washington) é designado para localizar e neutralizar aquela que é a arma suprema das máquinas.
Os problemas aparentemente ganham vulto quando Joshua se apega à IA, cuja aparência é a de uma criança asiática. A partir daí, conflitos e uma perseguição de grandes proporções marcam o restante do trailer.
Empatia.
A explicação para essa aparente "virada de mesa" ao termos Joshua sendo o protetor de Alpha (Madeleine Yuna Voyles) está em seu aspecto humano. Cientificamente somos incapazes de evitar a empatia por humanos. Assim, por meio de todos os seus elementos "humanos", Alpha cativa aquele que seria seu algoz.
Em suma, uma obra de ficção-científica que promete muito.
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