Fonte: Gizmodo
A primeira edição do novo formato Infinite Comics da Marvel para iPad já saiu. É um passo à frente em termos tecnológicos — ele
permite ao artista ajustar a narrativa com uma mudança o foco alterando
um único desenho, ou dosar a aparição de balões de texto em um diálogo.
Ainda assim, o CCO da Marvel Joe Quesada nos disse que o novo formato
preserva o que faz de um quadrinho um quadrinho.
Veja o vídeo com Joe Quesada demonstrando o novo formato. Clique na imagem com o logo da Marvel:
O maior benefício da leitura e fabricação de quadrinhos digitais, disse Quesada, é a habilidade de superar as páginas impressas como meio para mostrar níveis mais profundos de detalhamento. Isso é especialmente importante no novo iPad. “Alguns artistas desenham linhas que são tão finas que elas não são sequer impressas”, segundo Quesada. Mas com a capacidade de dar zoom em quadrinhos prontos para altas resoluções, junto com o brilho e a cor da tela, os leitores serão capazes de vislumbrar toda a complexidade do trabalho dos artistas.
Veja o vídeo com Joe Quesada demonstrando o novo formato. Clique na imagem com o logo da Marvel:
O maior benefício da leitura e fabricação de quadrinhos digitais, disse Quesada, é a habilidade de superar as páginas impressas como meio para mostrar níveis mais profundos de detalhamento. Isso é especialmente importante no novo iPad. “Alguns artistas desenham linhas que são tão finas que elas não são sequer impressas”, segundo Quesada. Mas com a capacidade de dar zoom em quadrinhos prontos para altas resoluções, junto com o brilho e a cor da tela, os leitores serão capazes de vislumbrar toda a complexidade do trabalho dos artistas.
O digital não mudou o processo para todo mundo, porém. Quesada diz
que a maioria dos arte-finalistas ainda trabalha com a boa e velha dupla
papel e caneta porque os traços de caneta são difíceis de replicar
digitalmente. A única coisa que mudou é que agora as imagens podem ser
escaneadas e transferidas, ao invés de apenas entregues. “Economizamos
uma boa grana com Correios em relação ao método antigo.”
O hardware para desenhar que Quesada particularmente usa é uma Wacom
Cintiq de 21″. Para produzir a arte, Quesada usa uma stylus junto com a versão da Wacom do Sketchbook, da AutoDesk. É um programa popular e bom, mas não algo que ele possa fazer no próprio iPad.
Essa é a ironia. O iPad pode apresentar o produto finalizado de forma
belíssima, mas Quesada não consegue trabalhar em um iPad para criar a
arte. “Ele não foi feito para isso”, diz. “Eu gostaria que eles se
lembrassem do artista com um iPad.” É algo a se considerar. Mas a
tecnologia capacitiva simplesmente ainda não está pronta.
O que está pronta é a primeira revistinha do tipo:
Vingadores vs. X-Men #1 Infinite. Quesada aproveitou o tempo para soltar
algumas notas no processo, junto com as imagens não finalizadas.
Confira a galeria abaixo para imagens em alta resolução da arte e
processo de Joe.
O futuro de livros, HQs, música etc é esse mesmo...atingir níveis de interatividade cada vez maiores! Isso é a tecnologia trabalhando para o bem :)
ResponderExcluirSem dúvidas. A parceria tecnologia-criatividade só irá trazer bons frutos. Vamos aguardar mais...
ExcluirA inovação na forma de ler quadrinhos, desde que não transforme o mesmo em animação; jogo interativo ou livro, com certeza é bem-vinda.
ResponderExcluirBoa observação. Não é aceitável que a HQ perca sua essência, como você bem frisou.
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